LEI No 10.233, DE 5 DE JUNHO DE 2001
DOU 06/06/2001

 

Dispõe sobre a reestruturação dos transportes aquaviário e terrestre, cria o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários e o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, e dá outras providências.

 

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

 

CAPÍTULO I

DO OBJETO

 

Art. 1o Constituem o objeto desta Lei:

 

I       criar o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte;

 

II     dispor sobre a ordenação dos transportes aquaviário e terrestre, nos termos do art. 178 da Constituição Federal, reorganizando o gerenciamento do Sistema Federal de Viação e regulando a prestação de serviços de transporte;

 

III     criar a Agência Nacional de Transportes Terrestres;

         

IV    criar a Agência Nacional de Transportes Aquaviários;

 

V     criar o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes.

 

CAPÍTULO II

DO SISTEMA NACIONAL DE VIAÇÃO

 

Art. 2o O Sistema Nacional de Viação – SNV é constituído pela infra-estrutura viária e pela estrutura operacional dos diferentes meios de transporte de pessoas e bens, sob jurisdição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

 

Parágrafo único. O SNV será regido pelos princípios e diretrizes estabelecidos em consonância com o disposto nos incisos XII, XX e XXI do art. 21 da Constituição Federal.

 

Art. 3o O Sistema Federal de Viação – SFV, sob jurisdição da União, abrange a malha arterial básica do Sistema Nacional de Viação, formada por eixos e terminais relevantes do ponto de vista da demanda de transporte, da integração nacional e das conexões internacionais.

 

Parágrafo único. O SFV compreende os elementos físicos da infra-estrutura viária existente e planejada, definidos pela legislação vigente.

 

Art. 4o São objetivos essenciais do Sistema Nacional de Viação:

 

I      dotar o País de infra-estrutura viária adequada;

 

II     garantir a operação racional e segura dos transportes de pessoas e bens;

 

III    promover o desenvolvimento social e econômico e a integração nacional.

 

§ 1o Define-se como infra-estrutura viária adequada a que torna mínimo o custo total do transporte, entendido como a soma dos custos de investimentos, de manutenção e de operação dos sistemas.

 

§ 2o Entende-se como operação racional e segura a que se caracteriza pela gerência eficiente das vias, dos terminais, dos equipamentos e dos veículos, objetivando tornar mínimos os custos operacionais e, conseqüentemente, os fretes e as tarifas, e garantir a segurança e a confiabilidade do transporte.

 

CAPÍTULO III

 

DO CONSELHO NACIONAL DE INTEGRAÇÃO DE POLÍTICAS DE TRANSPORTE

 

Art. 5o Fica criado o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte – CONIT, vinculado à Presidência da República, com a atribuição de propor ao Presidente da República políticas nacionais de integração dos diferentes modos de transporte de pessoas e bens, em conformidade com:

 

I       as políticas de desenvolvimento nacional, regional e urbano, de meio ambiente e de segurança das populações, formuladas pelas diversas esferas de governo; (Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

II      as diretrizes para a integração física e de objetivos dos sistemas viários e das operações de transporte sob jurisdição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

 

III     a promoção da competitividade, para redução de custos, tarifas e fretes, e da descentralização, para melhoria da qualidade dos serviços prestados;

 

IV    as políticas de apoio à expansão e ao desenvolvimento tecnológico da indústria de equipamentos e veículos de transporte;

 

V     a necessidade da coordenação de atividades pertinentes ao Sistema Federal de Viação e atribuídas pela legislação vigente aos Ministérios dos Transportes, da Defesa, da Justiça, das Cidades e à Secretaria Especial de Portos da Presidência da República.(Alterado pelo art. 4º da Lei nº 11.518, DOU 06/09/2007)

 

Art. 6o No exercício da atribuição prevista no art. 5o, caberá ao CONIT:

 

I       propor medidas que propiciem a integração dos transportes aéreo, aquaviário e terrestre e a harmonização das respectivas políticas setoriais;

 

II       definir os elementos de logística do transporte multimodal a serem implementados pelos órgãos reguladores dos transportes terrestre e aquaviário vinculados ao Ministério dos Transportes, conforme estabelece esta Lei, pela Secretaria Especial de Portos e pela Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC; (Alterado pelo art. 4º da Lei nº 11.518, DOU 06/09/2007)

 

III     harmonizar as políticas nacionais de transporte com as políticas de transporte dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, visando à articulação dos órgãos encarregados do gerenciamento dos sistemas viários e da regulação dos transportes interestaduais, intermunicipais e urbanos;

 

IV    aprovar, em função das características regionais, as políticas de prestação de serviços de transporte às áreas mais remotas ou de difícil acesso do País, submetendo ao Presidente da República e ao Congresso Nacional as medidas específicas que implicarem a criação de subsídios;

 

V     aprovar as revisões periódicas das redes de transporte que contemplam as diversas regiões do País, propondo ao Poder Executivo e ao Congresso Nacional as reformulações do Sistema Nacional de Viação que atendam ao interesse nacional.

 

Art. 7o (VETADO)

 

Art. 7o A O Conit será presidido pelo Ministro de Estado dos Transportes e terá como membros os Ministros de Estado da Justiça, da Defesa, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, das Cidades e o Secretário Especial de Portos da Presidência da República. (Alterado pelo art. 4º da Lei nº 11.518, DOU 06/09/2007)

 

Parágrafo único O Poder Executivo disporá sobre o funcionamento do CONIT.

 

Art. 8o (VETADO)

 

Art. 9o (VETADO)

 

Art. 10. (VETADO)

 

CAPÍTULO IV

 DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES PARA OS TRANSPORTES AQUAVIÁRIO E TERRESTRE

 

Seção I

Dos Princípios Gerais

 

Art. 11. O gerenciamento da infra-estrutura e a operação dos transportes aquaviário e terrestre serão regidos pelos seguintes princípios gerais:

 

I      preservar o interesse nacional e promover o desenvolvimento econômico e social;

 

II     assegurar a unidade nacional e a integração regional;

 

III    proteger os interesses dos usuários quanto à qualidade e oferta de serviços de transporte e dos consumidores finais quanto à incidência dos fretes nos preços dos produtos transportados;

 

IV    assegurar, sempre que possível, que os usuários paguem pelos custos dos serviços prestados em regime de eficiência;

 

V     compatibilizar os transportes com a preservação do meio ambiente, reduzindo os níveis de poluição sonora e de contaminação atmosférica, do solo e dos recursos hídricos;

 

VI    promover a conservação de energia, por meio da redução do consumo de combustíveis automotivos;

 

VII   reduzir os danos sociais e econômicos decorrentes dos congestionamentos de tráfego;

 

VIII assegurar aos usuários liberdade de escolha da forma de locomoção e dos meios de transporte mais adequados às suas necessidades;

 

IX    estabelecer prioridade para o deslocamento de pedestres e o transporte coletivo de passageiros, em sua superposição com o transporte individual, particularmente nos centros urbanos;

 

X     promover a integração física e operacional do Sistema Nacional de Viação com os sistemas viários dos países limítrofes;

 

XI    ampliar a competitividade do País no mercado internacional;

 

XII –   estimular a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias aplicáveis ao setor de transportes.

 

Seção II

Das Diretrizes Gerais

 

Art. 12. Constituem diretrizes gerais do gerenciamento da infra-estrutura e da operação dos transportes aquaviário e terrestre:

 

I       descentralizar as ações, sempre que possível, promovendo sua transferência a outras entidades públicas, mediante convênios de delegação, ou a empresas públicas ou privadas, mediante outorgas de autorização, concessão ou permissão, conforme dispõe o inciso XII do art. 21 da Constituição Federal;

 

II      aproveitar as vantagens comparativas dos diferentes meios de transporte, promovendo sua integração física e a conjugação de suas operações, para a movimentação intermodal mais econômica e segura de pessoas e bens;

 

III     dar prioridade aos programas de ação e de investimentos relacionados com os eixos estratégicos de integração nacional, de abastecimento do mercado interno e de exportação;

 

IV    promover a pesquisa e a adoção das melhores tecnologias aplicáveis aos meios de transporte e à integração destes;

 

V     promover a adoção de práticas adequadas de conservação e uso racional dos combustíveis e de preservação do meio ambiente;

 

VI    estabelecer que os subsídios incidentes sobre fretes e tarifas constituam ônus ao nível de governo que os imponha ou conceda;

 

VII   reprimir fatos e ações que configurem ou possam configurar competição imperfeita ou infrações da ordem econômica.

 

Art. 13. Ressalvado o disposto em legislação específica, as outorgas a que se refere o inciso I do caput do art. 12 serão realizadas sob a forma de: (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

I      concessão, quando se tratar de exploração de infra-estrutura de transporte público, precedida ou não de obra pública, e de prestação de serviços de transporte associados à exploração da infra-estrutura;

 

II     (VETADO)

 

III    (VETADO) (Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

IV -    permissão, quando se tratar de: (Incluído pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

a)         prestação regular de serviços de transporte terrestre coletivo interestadual semiurbano de passageiros desvinculados da exploração da infraestrutura; (Incluído pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

b)       prestação regular de serviços de transporte ferroviário de passageiros desvinculados da exploração de infraestrutura; (Incluído pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

V -     autorização, quando se tratar de: (Incluído pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

a)         prestação não regular de serviços de transporte terrestre coletivo de passageiros; (Incluída pela Lei nº 12.743, de 2012)

 

b)       prestação de serviço de transporte aquaviário; (Incluída pela Lei nº 12.743, de 2012)

 

c)       exploração de infraestrutura de uso privativo; e (Incluída pela Lei nº 12.743, de 2012)

 

d)       transporte ferroviário de cargas não associado à exploração da infraestrutura ferroviária, por operador ferroviário independente. (Incluída pela Lei nº 12.743, de 2012)

 

e)       prestação regular de serviços de transporte terrestre coletivo interestadual e internacional de passageiros desvinculados da exploração da infraestrutura. (Incluído pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

Parágrafo único. Considera-se, para os fins da alínea d do inciso V do caput, operador ferroviário independente a pessoa jurídica detentora de autorização para transporte ferroviário de cargas desvinculado da exploração da infraestrutura. (Incluído pela Lei nº 12.743, de 2012)

 

Art. 14. Ressalvado o disposto em legislação específica, o disposto no art. 13 aplica-se conforme as seguintes diretrizes: (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

I       depende de concessão:

 

a)       a exploração das ferrovias, das rodovias, das vias navegáveis e dos portos organizados que compõem a infra-estrutura do Sistema Nacional de Viação;

 

b)       o transporte ferroviário de passageiros e cargas associado à exploração da infra-estrutura ferroviária;

 

II      (VETADO)

 

III     depende de autorização:(Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

a)       (VETADO)

 

b)       o transporte rodoviário de passageiros, sob regime de afretamento;

 

c)       a construção e a exploração das instalações portuárias de que trata o Art. 8º da Lei na qual foi convertida a Medida Provisória no 595, de 6 de dezembro de 2012;(Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

d)       (VETADO) (Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

f)        o transporte ferroviário não regular de passageiros, não associado à exploração da infra-estrutura. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

g)       (revogada);(Alterado pela alínea a do inciso V do art. 76 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

h)       (revogada);(Alterado pela alínea a do inciso V do art. 76 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

j)        transporte rodoviário coletivo regular interestadual e internacional de passageiros, que terá regulamentação específica expedida pela ANTT; (Incluído pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

IV -    depende de permissão: (Incluída pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

a)       transporte rodoviário coletivo regular interestadual semiurbano de passageiros; (Alterado pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

b)       o transporte ferroviário regular de passageiros não associado à infra-estrutura. (Redação dada pela Lei nº 11.483, de 2007)

 

§ 1o As outorgas de concessão ou permissão serão sempre precedidas de licitação, conforme prescreve o art. 175 da Constituição Federal.

 

§ 2o É vedada a prestação de serviços de transporte coletivo de passageiros, de qualquer natureza, que não tenham sido autorizados, concedidos ou permitidos pela autoridade competente.

 

§ 3o As outorgas de concessão a que se refere o inciso I do art. 13 poderão estar vinculadas a contratos de arrendamento de ativos e a contratos de construção, com cláusula de reversão ao patrimônio da União.

 

§ 4o Os procedimentos para as diferentes formas de outorga a que se refere este artigo são disciplinados pelo disposto nos arts. 28 a 51. (Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 14-A (Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

CAPÍTULO V

DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

 

Art. 15. (VETADO)

 

Art. 16. (VETADO)

 

Art. 17. (VETADO)

 

Art. 18. (VETADO)

 

Art. 19. (VETADO)

 

CAPÍTULO VI

 DAS AGÊNCIAS NACIONAIS DE REGULAÇÃO DOS TRANSPORTES TERRESTRE E AQUAVIÁRIO

 

Seção I

Dos Objetivos, da Instituição e das Esferas de Atuação

 

Art. 20. São objetivos das Agências Nacionais de Regulação dos Transportes Terrestre e Aquaviário:

 

I        implementar, nas respectivas esferas de atuação, as políticas formuladas pelo Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte, pelo Ministério dos Transportes e pela Secretaria de Portos da Presidência da República, nas respectivas áreas de competência, segundo os princípios e diretrizes estabelecidos nesta Lei; (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

II      regular ou supervisionar, em suas respectivas esferas e atribuições, as atividades de prestação de serviços e de exploração da infra-estrutura de transportes, exercidas por terceiros, com vistas a:

 

a)       garantir a movimentação de pessoas e bens, em cumprimento a padrões de eficiência, segurança, conforto, regularidade, pontualidade e modicidade nos fretes e tarifas;

 

b)       harmonizar, preservado o interesse público, os objetivos dos usuários, das empresas concessionárias, permissionárias, autorizadas e arrendatárias, e de entidades delegadas, arbitrando conflitos de interesses e impedindo situações que configurem competição imperfeita ou infração da ordem econômica.

 

Art. 21.Ficam instituídas a Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ, entidades integrantes da administração federal indireta, submetidas ao regime autárquico especial e vinculadas, respectivamente, ao Ministério dos Transportes e à Secretaria de Portos da Presidência da República, nos termos desta Lei. (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

§ 1o A ANTT e a ANTAQ terão sede e foro no Distrito Federal, podendo instalar unidades administrativas regionais.

 

§ 2o O regime autárquico especial conferido à ANTT e à ANTAQ é caracterizado pela independência administrativa, autonomia financeira e funcional e mandato fixo de seus dirigentes.

 

Art. 22. Constituem a esfera de atuação da ANTT:

 

I       o transporte ferroviário de passageiros e cargas ao longo do Sistema Nacional de Viação;

 

II      a exploração da infra-estrutura ferroviária e o arrendamento dos ativos operacionais correspondentes;

 

III     o transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;

 

IV    o transporte rodoviário de cargas;

 

V     a exploração da infra-estrutura rodoviária federal;

 

VI    o transporte multimodal;

 

VII   o transporte de cargas especiais e perigosas em rodovias e ferrovias.

 

§ 1o A ANTT articular-se-á com as demais Agências, para resolução das interfaces do transporte terrestre com os outros meios de transporte, visando à movimentação intermodal mais econômica e segura de pessoas e bens.

 

§ 2o A ANTT harmonizará sua esfera de atuação com a de órgãos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios encarregados do gerenciamento de seus sistemas viários e das operações de transporte intermunicipal e urbano.

 

§ 3o A ANTT articular-se-á com entidades operadoras do transporte dutoviário, para resolução de interfaces intermodais e organização de cadastro do sistema de dutovias do Brasil.

 

Art. 23. Constituem a esfera de atuação da Antaq: (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

I      a navegação fluvial, lacustre, de travessia, de apoio marítimo, de apoio portuário, de cabotagem e de longo curso;

 

II     os portos organizados e as instalações portuárias neles localizadas; (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

III    as instalações portuárias de que trata o Art. 8º da Lei na qual foi convertida a Medida Provisória nº 595, de 6 de dezembro de 2012; (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

IV    o transporte aquaviário de cargas especiais e perigosas.(Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

§ 1o A Antaq articular-se-á com órgãos e entidades da administração, para resolução das interfaces do transporte aquaviário com as outras modalidades de transporte, com a finalidade de promover a movimentação intermodal mais econômica e segura de pessoas e bens. (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

§ 2o A ANTAQ harmonizará sua esfera de atuação com a de órgãos dos Estados e dos Municípios encarregados do gerenciamento das operações de transporte aquaviário intermunicipal e urbano.

 

Seção II

Das Atribuições da Agência Nacional de Transportes Terrestres

 

Art. 24. Cabe à ANTT, em sua esfera de atuação, como atribuições gerais:

 

I       promover pesquisas e estudos específicos de tráfego e de demanda de serviços de transporte;

 

II      promover estudos aplicados às definições de tarifas, preços e fretes, em confronto com os custos e os benefícios econômicos transferidos aos usuários pelos investimentos realizados;

 

III     propor ao Ministério dos Transportes, nos casos de concessão e permissão, os planos de outorgas, instruídos por estudos específicos de viabilidade técnica e econômica, para exploração da infraestrutura e a prestação de serviços de transporte terrestre; (Alterado pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

IV    elaborar e editar normas e regulamentos relativos à exploração de vias e terminais, garantindo isonomia no seu acesso e uso, bem como à prestação de serviços de transporte, mantendo os itinerários outorgados e fomentando a competição;

 

V     editar atos de outorga e de extinção de direito de exploração de infra-estrutura e de prestação de serviços de transporte terrestre, celebrando e gerindo os respectivos contratos e demais instrumentos administrativos;

 

VI    reunir, sob sua administração, os instrumentos de outorga para exploração de infra-estrutura e prestação de serviços de transporte terrestre já celebrados antes da vigência desta Lei, resguardando os direitos das partes e o equilíbrio econômico-financeiro dos respectivos contratos;

 

VII   proceder à revisão e ao reajuste de tarifas dos serviços prestados, segundo as disposições contratuais, após prévia comunicação ao Ministério da Fazenda;

 

VIII fiscalizar a prestação dos serviços e a manutenção dos bens arrendados, cumprindo e fazendo cumprir as cláusulas e condições avençadas nas outorgas e aplicando penalidades pelo seu descumprimento;

 

IX    (VETADO) (Alterado pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

X     adotar procedimentos para a incorporação ou desincorporação de bens, no âmbito dos arrendamentos contratados;

 

XI    promover estudos sobre a logística do transporte intermodal, ao longo de eixos ou fluxos de produção;

 

XII   habilitar o Operador do Transporte Multimodal, em articulação com as demais agências reguladoras de transportes;

 

XIII promover levantamentos e organizar cadastro relativos ao sistema de dutovias do Brasil e às empresas proprietárias de equipamentos e instalações de transporte dutoviário;

 

XIV estabelecer padrões e normas técnicas complementares relativos às operações de transporte terrestre de cargas especiais e perigosas;

 

XV   elaborar o seu orçamento e proceder à respectiva execução financeira.

 

XVI     (Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

XVII -  exercer, diretamente ou mediante convênio, as competências expressas no inciso VIII do art. 21 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, nas rodovias federais por ela administradas. (Incluído pela Lei nº 10.561, de 13.11.2002)

 

XVIII - dispor sobre as infrações, sanções e medidas administrativas aplicáveis aos serviços de transportes. (Alterado pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

Parágrafo único. No exercício de suas atribuições a ANTT poderá:

 

I       firmar convênios de cooperação técnica e administrativa com órgãos e entidades da Administração Pública Federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, tendo em vista a descentralização e a fiscalização eficiente das outorgas;

 

II      participar de foros internacionais, sob a coordenação do Ministério dos Transportes. (Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 25. Cabe à ANTT, como atribuições específicas pertinentes ao Transporte Ferroviário:

 

I –       publicar os editais, julgar as licitações e celebrar os contratos de concessão para prestação de serviços de transporte ferroviário, permitindo-se sua vinculação com contratos de arrendamento de ativos operacionais;

 

II      administrar os contratos de concessão e arrendamento de ferrovias celebrados até a vigência desta Lei, em consonância com o inciso VI do art. 24;

 

III     publicar editais, julgar as licitações e celebrar contratos de concessão para construção e exploração de novas ferrovias, com cláusulas de reversão à União dos ativos operacionais edificados e instalados;

 

IV    fiscalizar diretamente, com o apoio de suas unidades regionais, ou por meio de convênios de cooperação, o cumprimento das cláusulas contratuais de prestação de serviços ferroviários e de manutenção e reposição dos ativos arrendados;

 

V     regular e coordenar a atuação dos concessionários, assegurando neutralidade com relação aos interesses dos usuários, orientando e disciplinando o tráfego mútuo e o direito de passagem de trens de passageiros e cargas e arbitrando as questões não resolvidas pelas partes;

 

VI    articular-se com órgãos e instituições dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para conciliação do uso da via permanente sob sua jurisdição com as redes locais de metrôs e trens urbanos destinados ao deslocamento de passageiros;

 

VII   contribuir para a preservação do patrimônio histórico e da memória das ferrovias, em cooperação com as instituições associadas à cultura nacional, orientando e estimulando a participação dos concessionários do setor.

 

Parágrafo único. No cumprimento do disposto no inciso V, a ANTT estimulará a formação de associações de usuários, no âmbito de cada concessão ferroviária, para a defesa de interesses relativos aos serviços prestados.

 

Art. 26. Cabe à ANTT, como atribuições específicas pertinentes ao Transporte Rodoviário:

 

I      publicar os editais, julgar as licitações e celebrar os contratos de permissão para prestação de serviços regulares de transporte rodoviário interestadual semiurbano de passageiros;(Alterado pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

II    autorizar o transporte de passageiros, realizado por empresas de turismo, com a finalidade de turismo;

 

III    autorizar o transporte de passageiros, sob regime de fretamento;

 

IV    promover estudos e levantamentos relativos à frota de caminhões, empresas constituídas e operadores autônomos, bem como organizar e manter um registro nacional de transportadores rodoviários de cargas;

 

V –     habilitar o transportador internacional de carga;

 

VI    publicar os editais, julgar as licitações e celebrar os contratos de concessão de rodovias federais a serem exploradas e administradas por terceiros;

 

VII   fiscalizar diretamente, com o apoio de suas unidades regionais, ou por meio de convênios de cooperação, o cumprimento das condições de outorga de autorização e das cláusulas contratuais de permissão para prestação de serviços ou de concessão para exploração da infra-estrutura.

 

VIII -  autorizar a prestação de serviços regulares de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; (Incluído pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

IX -    dispor sobre os requisitos mínimos a serem observados pelos terminais rodoviários de passageiros e pontos de parada dos veículos para a prestação dos serviços disciplinados por esta Lei. (Incluído pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

§ 1o (VETADO)

 

§ 2o Na elaboração dos editais de licitação, para o cumprimento do disposto no inciso VI do caput, a ANTT cuidará de compatibilizar a tarifa do pedágio com as vantagens econômicas e o conforto de viagem, transferidos aos usuários em decorrência da aplicação dos recursos de sua arrecadação no aperfeiçoamento da via em que é cobrado.

 

§ 3o A ANTT articular-se-á com os governos dos Estados para o cumprimento do disposto no inciso VI do caput, no tocante às rodovias federais por eles já concedidas a terceiros, podendo avocar os respectivos contratos e preservar a cooperação administrativa avençada.

 

§ 4o O disposto no § 3o aplica-se aos contratos de concessão que integram rodovias federais e estaduais, firmados até a data de publicação desta Lei.

 

§ 5o Os convênios de cooperação administrativa, referidos no inciso VII do caput, poderão ser firmados com órgãos e entidades da União e dos governos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

 

§ 6o No cumprimento do disposto no inciso VII do caput, a ANTT deverá coibir a prática de serviços de transporte de passageiros não concedidos, permitidos ou autorizados.

 

Seção III

 Das Atribuições da Agência Nacional de Transportes Aquaviários

 

Art. 27. Cabe à ANTAQ, em sua esfera de atuação:

 

I       promover estudos específicos de demanda de transporte aquaviário e de atividades portuárias; (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

II      promover estudos aplicados às definições de tarifas, preços e fretes, em confronto com os custos e os benefícios econômicos transferidos aos usuários pelos investimentos realizados;

 

III      propor ao Ministério dos Transportes o plano geral de outorgas de exploração da infraestrutura aquaviária e de prestação de serviços de transporte aquaviário; (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

a)       (revogada); (Alterado pela alínea b do inciso V do art. 76 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

b)       (revogada); (Alterado pela alínea b do inciso V do art. 76 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

IV    elaborar e editar normas e regulamentos relativos à prestação de serviços de transporte e à exploração da infra-estrutura aquaviária e portuária, garantindo isonomia no seu acesso e uso, assegurando os direitos dos usuários e fomentando a competição entre os operadores;

 

V     celebrar atos de outorga de permissão ou autorização de prestação de serviços de transporte pelas empresas de navegação fluvial, lacustre, de travessia, de apoio marítimo, de apoio portuário, de cabotagem e de longo curso, observado o disposto nos art. 13 e 14, gerindo os respectivos contratos e demais instrumentos administrativos;

 

VI    reunir, sob sua administração, os instrumentos de outorga para exploração de infra-estrutura e de prestação de serviços de transporte aquaviário celebrados antes da vigência desta Lei, resguardando os direitos das partes;

 

VII   promover as revisões e os reajustes das tarifas portuárias, assegurada a comunicação prévia, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis, ao poder concedente e ao Ministério da Fazenda; (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

VIII – promover estudos referentes à composição da frota mercante brasileira e à prática de afretamentos de embarcações, para subsidiar as decisões governamentais quanto à política de apoio à indústria de construção naval e de afretamento de embarcações estrangeiras;

 

IX    (VETADO)

 

X     representar o Brasil junto aos organismos internacionais de navegação e em convenções, acordos e tratados sobre transporte aquaviário, observadas as diretrizes do Ministro de Estado dos Transportes e as atribuições específicas dos demais órgãos federais;

 

XI    (VETADO)

 

XII   supervisionar a participação de empresas brasileiras e estrangeiras na navegação de longo curso, em cumprimento aos tratados, convenções, acordos e outros instrumentos internacionais dos quais o Brasil seja signatário;

 

XIII (VETADO)

 

XIV estabelecer normas e padrões a serem observados pelas administrações portuárias, concessionários, arrendatários, autorizatários e operadores portuários, nos termos da Lei na qual foi convertida a Medida Provisória nº 595, de 6 de dezembro de 2012; (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

XV   elaborar editais e instrumentos de convocação e promover os procedimentos de licitação e seleção para concessão, arrendamento ou autorização da exploração de portos organizados ou instalações portuárias, de acordo com as diretrizes do poder concedente, em obediência ao disposto na Lei na qual foi convertida a Medida Provisória nº 595, de 6 de dezembro de 2012; (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

XVI cumprir e fazer cumprir as cláusulas e condições dos contratos de concessão de porto organizado ou dos contratos de arrendamento de instalações portuárias quanto à manutenção e reposição dos bens e equipamentos reversíveis à União de que trata o inciso VIII do caput do Art. 5º da Lei na qual foi convertida a Medida Provisória no 595, de 6 de dezembro de 2012; (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

XVII        autorizar projetos e investimentos no âmbito das outorgas estabelecidas, encaminhando ao Ministro de Estado dos Transportes ou ao Secretário Especial de Portos, conforme o caso, propostas de declaração de utilidade pública; (Alterado pelo art. 4º da Lei nº 11.518, DOU 06/09/2007)

 

XVIII (VETADO)

 

 XIX        estabelecer padrões e normas técnicas relativos às operações de transporte aquaviário de cargas especiais e perigosas;

 

XX   elaborar o seu orçamento e proceder à respectiva execução financeira.(Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

XXI -   fiscalizar o funcionamento e a prestação de serviços das empresas de navegação de longo curso, de cabotagem, de apoio marítimo, de apoio portuário, fluvial e lacustre;  (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

XXII - fiscalizar a execução dos contratos de adesão das autorizações de instalação portuária de que trata o Art. 8º da Lei na qual foi convertida a Medida Provisória nº 595, de 6 de dezembro de 2012; (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

XXIII        adotar procedimentos para a incorporação ou desincorporação de bens, no âmbito das outorgas;    (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)(Alterado pelo art. 60 da Medida Provisória nº 595, DOU 17/12/2012)

                

XXIV - autorizar as empresas brasileiras de navegação de longo curso, de cabotagem, de apoio marítimo, de apoio portuário, fluvial e lacustre, o afretamento de embarcações estrangeiras para o transporte de carga, conforme disposto na Lei no 9.432, de 8 de janeiro de 1997;    (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)(Alterado pelo art. 60 da Medida Provisória nº 595, DOU 17/12/2012)

 

XXV - celebrar atos de outorga de concessão para a exploração da infraestrutura aquaviária, gerindo e fiscalizando os respectivos contratos e demais instrumentos administrativos; (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

XXVI - fiscalizar a execução dos contratos de concessão de porto organizado e de arrendamento de instalação portuária, em conformidade com o disposto na Lei na qual foi convertida a Medida Provisória no 595, de 6 de dezembro de 2012; (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

XXVII -  (revogado).(Alterado pela alínea c do inciso V do art. 76 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

XXVIII - publicar os editais, julgar as licitações e celebrar os contratos de concessão, precedida ou não de execução de obra pública, para a exploração de serviços de operação de eclusas ou de outros dispositivos de transposição hidroviária de níveis situados em corpos de água de domínio da União.(Incluído pelo art 6º da Lei nº 13.081, DOU 05/01/2015)

 

XXIX - regulamentar outras formas de ocupação e exploração de áreas e instalações portuárias não previstas na legislação específica. (Incluído pelo art. 13 da Lei nº 14.047, DOU 25/08/2020)

 

§ 1o No exercício de suas atribuições a ANTAQ poderá:

 

I      firmar convênios de cooperação técnica e administrativa com órgãos e entidades da Administração Pública Federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, tendo em vista a descentralização e a fiscalização eficiente das outorgas;

 

II     participar de foros internacionais, sob a coordenação do Poder Executivo; e (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

§ 2o A ANTAQ observará as prerrogativas específicas do Comando da Marinha e atuará sob sua orientação em assuntos de Marinha Mercante que interessarem à defesa nacional, à segurança da navegação aquaviária e à salvaguarda da vida humana no mar, devendo ser consultada quando do estabelecimento de normas e procedimentos de segurança que tenham repercussão nos aspectos econômicos e operacionais da prestação de serviços de transporte aquaviário.

 

§ 3o (Revogado). (Alterado pela alínea d do inciso V do art. 76 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

§ 4o (Revogado). (Alterado pela alínea d do inciso V do art. 76 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

Seção IV

 Dos Procedimentos e do Controle das Outorgas

 

Subseção I

Das Normas Gerais

 

Art. 28. A ANTT e a ANTAQ, em suas respectivas esferas de atuação, adotarão as normas e os procedimentos estabelecidos nesta Lei para as diferentes formas de outorga previstos nos arts. 13 e 14, visando a que:

 

I       a exploração da infra-estrutura e a prestação de serviços de transporte se exerçam de forma adequada, satisfazendo as condições de regularidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na prestação do serviço, e modicidade nas tarifas;

 

II      os instrumentos de concessão ou permissão sejam precedidos de licitação pública e celebrados em cumprimento ao princípio da livre concorrência entre os capacitados para o exercício das outorgas, na forma prevista no inciso I, definindo claramente:

 

a)       (VETADO)

 

b)       limites máximos tarifários e as condições de reajustamento e revisão;

 

c)       pagamento pelo valor das outorgas e participações governamentais, quando for o caso.(Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 29. Somente poderão obter autorização, concessão ou permissão para prestação de serviços e para exploração das infra-estruturas de transporte doméstico pelos meios aquaviário e terrestre as empresas ou entidades constituídas sob as leis brasileiras, com sede e administração no País, e que atendam aos requisitos técnicos, econômicos e jurídicos estabelecidos pela respectiva Agência.

 

Art. 30. É permitida a transferência da titularidade das outorgas de autorização, concessão ou permissão, preservando-se seu objeto e as condições contratuais, desde que o novo titular atenda aos requisitos a que se refere o art. 29. (Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

§ 1o A transferência da titularidade da outorga só poderá ocorrer mediante prévia e expressa autorização da respectiva Agência de Regulação, observado o disposto na alínea b do inciso II do art. 20.

 

§ 2o Para o cumprimento do disposto no caput e no § 1o, serão também consideradas como transferência de titularidade as transformações societárias decorrentes de cisão, fusão, incorporação e formação de consórcio de empresas concessionárias, permissionárias ou autorizadas. (Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 31. A Agência, ao tomar conhecimento de fato que configure ou possa configurar infração da ordem econômica, deverá comunicá-lo ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, à Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça ou à Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, conforme o caso.

 

Art. 32. As Agências acompanharão as atividades dos operadores estrangeiros que atuam no transporte internacional com o Brasil, visando a identificar práticas operacionais, legislações e procedimentos, adotados em outros países, que restrinjam ou conflitem com regulamentos e acordos internacionais firmados pelo Brasil.

 

§ 1o Para os fins do disposto no caput, a Agência poderá solicitar esclarecimentos e informações e, ainda, citar os agentes e representantes legais dos operadores que estejam sob análise. (Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

§ 2o Identificada a existência de legislação, procedimento ou prática prejudiciais aos interesses nacionais, a Agência instruirá o processo respectivo e proporá, ou aplicará, conforme o caso, sanções, na forma prevista na legislação brasileira e nos regulamentos e acordos internacionais.

 

Art. 33.Ressalvado o disposto em legislação específica, os atos de outorga de autorização, concessão ou permissão editados e celebrados pela ANTT e pela Antaq obedecerão ao disposto na Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, nas Subseções II, III, IV e V desta Seção e nas regulamentações complementares editadas pelas Agências. (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

Subseção II

Das Concessões

 

Art. 34. (VETADO)

 

Art. 34-A As concessões a serem outorgadas pela ANTT e pela ANTAQ para a exploração de infra-estrutura, precedidas ou não de obra pública, ou para prestação de serviços de transporte ferroviário associado à exploração de infra-estrutura, terão caráter de exclusividade quanto a seu objeto e serão precedidas de licitação disciplinada em regulamento próprio, aprovado pela Diretoria da Agência e no respectivo edital. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

§ 1o As condições básicas do edital de licitação serão submetidas à prévia consulta pública. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

§ 2o O edital de licitação indicará obrigatoriamente, ressalvado o disposto em legislação específica: (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

I -       o objeto da concessão, o prazo estimado para sua vigência, as condições para sua prorrogação, os programas de trabalho, os investimentos mínimos e as condições relativas à reversibilidade dos bens e às responsabilidades pelos ônus das desapropriações; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

II      os requisitos exigidos dos concorrentes, nos termos do art. 29, e os critérios de pré-qualificação, quando este procedimento for adotado; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

III -     a relação dos documentos exigidos e os critérios a serem seguidos para aferição da capacidade técnica, da idoneidade financeira e da regularidade jurídica dos interessados, bem como para a análise técnica e econômico-financeira da proposta; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

IV -    os critérios para o julgamento da licitação, assegurando a prestação de serviços adequados, e considerando, isolada ou conjugadamente, a menor tarifa e a melhor oferta pela outorga; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

    as exigências quanto à participação de empresas em consórcio. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 35. O contrato de concessão deverá refletir fielmente as condições do edital e da proposta vencedora e terá como cláusulas essenciais, ressalvado o disposto em legislação específica, as relativas a: (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra) 

 

I       definições do objeto da concessão;

 

II      prazo de vigência da concessão e condições para sua prorrogação;

 

III     modo, forma e condições de exploração da infra-estrutura e da prestação dos serviços, inclusive quanto à segurança das populações e à preservação do meio ambiente;

 

IV    deveres relativos a exploração da infra-estrutura e prestação dos serviços, incluindo os programas de trabalho, o volume dos investimentos e os cronogramas de execução;

 

V     obrigações dos concessionários quanto às participações governamentais e ao valor devido pela outorga, se for o caso;

 

VI    garantias a serem prestadas pelo concessionário quanto ao cumprimento do contrato, inclusive quanto à realização dos investimentos ajustados;

 

VII   tarifas;

 

VIII critérios para reajuste e revisão das tarifas;

 

IX receitas complementares ou acessórias e receitas provenientes de projetos associados;

 

X     direitos, garantias e obrigações dos usuários, da Agência e do concessionário;

 

XI    critérios para reversibilidade de ativos;

 

XII   procedimentos e responsabilidades relativos à declaração de utilidade pública, para fins de desapropriação ou instituição de servidão, de bens imóveis necessários à prestação do serviço ou execução de obra pública;

 

XIII procedimentos para acompanhamento e fiscalização das atividades concedidas e para auditoria do contrato;

 

XIV obrigatoriedade de o concessionário fornecer à Agência relatórios, dados e informações relativas às atividades desenvolvidas;

 

XV   procedimentos relacionados com a transferência da titularidade do contrato, conforme o disposto no art. 30;

 

XVI regras sobre solução de controvérsias relacionadas com o contrato e sua execução, inclusive a conciliação e a arbitragem;

 

XVII        sanções de advertência, multa e suspensão da vigência do contrato e regras para sua aplicação, em função da natureza, da gravidade e da reincidência da infração;

 

XVIII casos de rescisão, caducidade, cassação, anulação e extinção do contrato, de intervenção ou encampação, e casos de declaração de inidoneidade.

 

§ 1o Os critérios para revisão das tarifas a que se refere o inciso VIII do caput deverão considerar:

 

a)       os aspectos relativos a redução ou desconto de tarifas;

 

b)       a transferência aos usuários de perdas ou ganhos econômicos decorrentes de fatores que afetem custos e receitas e que não dependam do desempenho e da responsabilidade do concessionário.

 

§ 2o A sanção de multa a que se refere o inciso XVII do caput poderá ser aplicada isoladamente ou em conjunto com outras sanções e terá valores estabelecidos em regulamento aprovado pela Diretoria da Agência, obedecidos os limites previstos em legislação específica.

 

§ 3o A ocorrência de infração grave que implicar sanção prevista no inciso XVIII do caput será apurada em processo regular, instaurado na forma do regulamento, garantindo-se a prévia e ampla defesa ao interessado.

 

§ 4o O contrato será publicado por extrato, no Diário Oficial da União, como condição de sua eficácia.

 

Art. 36. (VETADO)

 

Art. 37. O contrato estabelecerá que o concessionário estará obrigado a:

 

I       adotar, em todas as suas operações, as medidas necessárias para a conservação dos recursos naturais, para a segurança das pessoas e dos equipamentos e para a preservação do meio ambiente;

 

II      responsabilizar-se civilmente pelos atos de seus prepostos e indenizar todos e quaisquer danos decorrentes das atividades contratadas, devendo ressarcir à Agência ou à União os ônus que estas venham a suportar em conseqüência de eventuais demandas motivadas por atos de responsabilidade do concessionário;

 

III     adotar as melhores práticas de execução de projetos e obras e de prestação de serviços, segundo normas e procedimentos técnicos e científicos pertinentes, utilizando, sempre que possível, equipamentos e processos recomendados pela melhor tecnologia aplicada ao setor.

 

Subseção III

Das Permissões

 

 

Art. 38. As permissões a serem outorgadas pela ANTT para o transporte rodoviário interestadual semiurbano e para o transporte ferroviário e pela ANTAQ aplicar-se-ão à prestação regular de serviços de transporte de passageiros que independam da exploração da infraestrutura utilizada e não tenham caráter de exclusividade ao longo das rotas percorridas, devendo também ser precedidas de licitação regida por regulamento próprio, aprovado pela diretoria da Agência e pelo respectivo edital. (Alterado pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

§ 1o O edital de licitação obedecerá igualmente às prescrições do § 1o e dos incisos II a V do § 2o do art. 34.(Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

§ 2o O edital de licitação indicará obrigatoriamente:

 

I      o objeto da permissão;

 

II     o prazo de vigência e as condições para prorrogação da permissão;

 

III    o modo, a forma e as condições de adaptação da prestação dos serviços à evolução da demanda;

 

IV    as características essenciais e a qualidade da frota a ser utilizada; e

 

V     as exigências de prestação de serviços adequados.

 

Art. 39. O contrato de permissão deverá refletir fielmente as condições do edital e da proposta vencedora e terá como cláusulas essenciais as relativas a:

 

I      objeto da permissão, definindo-se as rotas e itinerários;

 

II     prazo de vigência e condições para sua prorrogação;

 

III    modo, forma e condições de prestação dos serviços, em função da evolução da demanda;

 

IV    obrigações dos permissionários quanto às participações governamentais e ao valor devido pela outorga, se for o caso;

 

V     tarifas;

 

VI    critérios para reajuste e revisão de tarifas;

 

VII   direitos, garantias e obrigações dos usuários, da Agência e do permissionário;

 

VIII procedimentos para acompanhamento e fiscalização das atividades permitidas e para auditoria do contrato;

 

IX    obrigatoriedade de o permissionário fornecer à Agência relatórios, dados e informações relativas às atividades desenvolvidas;

 

X     procedimentos relacionados com a transferência da titularidade do contrato, conforme o disposto no art. 30;

 

XI    regras sobre solução de controvérsias relacionadas com o contrato e sua execução, incluindo conciliação e arbitragem;

 

XII   sanções de advertência, multa e suspensão da vigência do contrato e regras para sua aplicação, em função da natureza, da gravidade e da reincidência da infração;

 

XIII casos de rescisão, caducidade, cassação, anulação e extinção do contrato, de intervenção ou encampação, e casos de declaração de inidoneidade.

 

§ 1o Os critérios a que se refere o inciso VI do caput deverão considerar:

 

a)       os aspectos relativos a redução ou desconto de tarifas;

 

b)       a transferência aos usuários de perdas ou ganhos econômicos decorrentes de fatores que afetem custos e receitas e que não dependam do desempenho e da responsabilidade do concessionário.

 

§ 2o A sanção de multa a que se refere o inciso XII do caput poderá ser aplicada isoladamente ou em conjunto com outras sanções e terá valores estabelecidos em regulamento aprovado pela Diretoria da Agência, obedecidos os limites previstos em legislação específica.

 

§ 3o A ocorrência de infração grave que implicar sanção prevista no inciso XIII do caput será apurada em processo regular, instaurado na forma do regulamento, garantindo-se a prévia e ampla defesa ao interessado.

 

§ 4o O contrato será publicado por extrato, no Diário Oficial da União, como condição de sua eficácia.

 

Art. 40. (VETADO)

 

Art. 41. Em função da evolução da demanda, a Agência poderá autorizar a utilização de equipamentos de maior capacidade e novas freqüências e horários, nos termos da permissão outorgada, conforme estabelece o inciso III do § 2o do art. 38.

 

Parágrafo único. (VETADO)

 

Art. 42. O contrato estabelecerá que o permissionário estará obrigado a:

 

I       adotar, em todas as suas operações, as medidas necessárias para a segurança das pessoas e dos equipamentos e para a preservação do meio ambiente;

 

II      responsabilizar-se civilmente pelos atos de seus prepostos e indenizar todos e quaisquer danos decorrentes das atividades contratadas, devendo ressarcir à Agência ou à União os ônus que venham a suportar em conseqüência de eventuais demandas motivadas por atos de responsabilidade do permissionário;

 

III     adotar as melhores práticas de prestação de serviços, segundo normas e procedimentos técnicos e científicos pertinentes, utilizando, sempre que possível, equipamentos e processos recomendados pela melhor tecnologia aplicada ao setor.

 

 

Subseção IV

 

Das Autorizações

 

Art. 43.A autorização, ressalvado o disposto em legislação específica, será outorgada segundo as diretrizes estabelecidas nos arts. 13 e 14 e apresenta as seguintes características: (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

I      independe de licitação;

 

II     é exercida em liberdade de preços dos serviços, tarifas e fretes, e em ambiente de livre e aberta competição;

 

III    não prevê prazo de vigência ou termo final, extinguindo-se pela sua plena eficácia, por renúncia, anulação ou cassação.

 

Art. 44. A autorização, ressalvado o disposto em legislação específica, será disciplinada em regulamento próprio e será outorgada mediante termo que indicará: (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

I       o objeto da autorização;

 

II     as condições para sua adequação às finalidades de atendimento ao interesse público, à segurança das populações e à preservação do meio ambiente;

 

III     as condições para anulação ou cassação;

 

IV    as condições para a transferência de sua titularidade, segundo o disposto no art. 30.(Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)(Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 45. Os preços dos serviços autorizados serão livres, reprimindo-se toda prática prejudicial à competição, bem como o abuso do poder econômico, adotando-se nestes casos as providências previstas no art. 31.

 

Art. 46. As autorizações para prestação de serviços de transporte internacional de cargas obedecerão ao disposto nos tratados, convenções e outros instrumentos internacionais de que o Brasil é signatário, nos acordos entre os respectivos países e nas regulamentações complementares das Agências.

 

Art. 47. A empresa autorizada não terá direito adquirido à permanência das condições vigentes quando da outorga da autorização ou do início das atividades, devendo observar as novas condições impostas por lei e pela regulamentação, que lhe fixará prazo suficiente para adaptação.

 

Art. 47-A. Em função das características de cada mercado, a ANTT poderá estabelecer condições específicas para a outorga de autorização para o serviço regular de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros (Incluído pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

Art. 47-B. Não haverá limite para o número de autorizações para o serviço regular de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros, salvo no caso de inviabilidade operacional. (Incluído pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

Parágrafo único. Na hipótese do caput, a ANTT poderá realizar processo seletivo público para outorga da autorização, observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, na forma do regulamento. (Incluído pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

Art. 47-C. A ANTT poderá intervir no mercado de serviços regulares de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros, com o objetivo de cessar abuso de direito ou infração contra a ordem econômica, inclusive com o estabelecimento de obrigações específicas para a autorização, sem prejuízo do disposto no art. 31. (Incluído pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

Art. 48. Em caso de perda das condições indispensáveis ao cumprimento do objeto da autorização, ou de sua transferência irregular, a Agência extingui-la-á mediante cassação.

 

Art. 49. É facultado à Agência autorizar a prestação de serviços de transporte sujeitos a outras formas de outorga, em caráter especial e de emergência.

 

§ 1o A autorização em caráter de emergência vigorará por prazo máximo e improrrogável de cento e oitenta dias, não gerando direitos para continuidade de prestação dos serviços.

 

§ 2o A liberdade de preços referida no art. 45 não se aplica à autorização em caráter de emergência, sujeitando-se a empresa autorizada, nesse caso, ao regime de preços estabelecido pela Agência para as demais outorgas.

 

Subseção V

 

Das Normas Específicas para as Atividades em Curso

 

Art. 50. As empresas que, na data da instalação da ANTT ou da ANTAQ, forem detentoras de outorgas expedidas por entidades públicas federais do setor dos transportes, terão, por meio de novos instrumentos de outorga, seus direitos ratificados e adaptados ao que dispõem os arts. 13 e 14.

 

Parágrafo único. Os novos instrumentos de outorga serão aplicados aos mesmos objetos das outorgas anteriores e serão regidos, no que couber, pelas normas gerais estabelecidas nas Subseções I, II, III e IV desta Seção.

 

Art. 51. (VETADO)

 

Art. 51-A Fica atribuída à Antaq a competência de fiscalização das atividades desenvolvidas pelas administrações de portos organizados, pelos operadores portuários e pelas arrendatárias ou autorizatárias de instalações portuárias, observado o disposto na Lei na qual foi convertida a Medida Provisória nº 595, de 6 de dezembro de 2012.(Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

§ 1º Na atribuição citada no caput incluem-se as administrações dos portos objeto de convênios de delegação celebrados nos termos da Lei nº 9.277, de 10 de maio de 1996. (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

§ 2ºA Antaq prestará ao Ministério dos Transportes ou à Secretaria de Portos da Presidência da República todo apoio necessário à celebração dos convênios de delegação. (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

Seção V

Da Estrutura Organizacional das Agências

 

Art. 52. A ANTT e a ANTAQ terão Diretorias atuando em regime de colegiado como órgãos máximos de suas estruturas organizacionais, as quais contarão também com um Procurador-Geral, um Ouvidor e um Corregedor.

 

Art. 53. A Diretoria da ANTT será composta por um Diretor-Geral e quatro Diretores e a Diretoria da ANTAQ será composta por um Diretor-Geral e dois Diretores.

 

§ 1o Os membros da Diretoria serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos a serem exercidos, e serão nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.

 

§ 2o O Diretor-Geral será nomeado pelo Presidente da República dentre os integrantes da Diretoria, e investido na função pelo prazo fixado no ato de nomeação.

 

Art. 54. Os membros da Diretoria cumprirão mandatos de quatro anos, não coincidentes, admitida uma recondução.

 

Parágrafo único. Em caso de vacância no curso do mandato, este será completado pelo sucessor investido na forma prevista no § 1o do art. 53.

 

Art. 55. Para assegurar a não-coincidência, os mandatos dos primeiros membros da Diretoria da ANTT serão de dois, três, quatro, cinco e seis anos, e os mandatos dos primeiros membros da Diretoria da ANTAQ serão de dois, três e quatro anos, a serem estabelecidos no decreto de nomeação.

 

Art. 56. Os membros da Diretoria perderão o mandato em virtude de renúncia, condenação judicial transitada em julgado, processo administrativo disciplinar, ou descumprimento manifesto de suas atribuições.

 

Parágrafo único.Cabe ao Ministro de Estado dos Transportes ou ao Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República, conforme o caso, instaurar o processo administrativo disciplinar, competindo ao Presidente da República determinar o afastamento preventivo, quando for o caso, e proferir o julgamento. (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

Art. 57. Aos membros das Diretorias das Agências é vedado o exercício de qualquer outra atividade profissional, empresarial, sindical ou de direção político-partidária.

 

Art. 58. Está impedida de exercer cargo de direção na ANTT e na ANTAQ a pessoa que mantenha, ou tenha mantido, nos doze meses anteriores à data de início do mandato, um dos seguintes vínculos com empresa que explore qualquer das atividades reguladas pela respectiva Agência:

 

I –      participação direta como acionista ou sócio;

 

II     administrador, gerente ou membro do Conselho Fiscal;

 

III    empregado, ainda que com contrato de trabalho suspenso, inclusive de sua instituição controladora, ou de fundação de previdência de que a empresa ou sua controladora seja patrocinadora ou custeadora.

 

Parágrafo único. Também está impedido de exercer cargo de direção o membro de conselho ou diretoria de associação, regional ou nacional, representativa de interesses patronais ou trabalhistas ligados às atividades reguladas pela respectiva Agência.

 

Art. 59. Até um ano após deixar o cargo, é vedado ao ex-Diretor representar qualquer pessoa ou interesse perante a Agência de cuja Diretoria tiver participado.

 

Parágrafo único. É vedado, ainda, ao ex-Diretor utilizar informações privilegiadas, obtidas em decorrência do cargo exercido, sob pena de incorrer em improbidade administrativa.

 

Art. 60. Compete à Diretoria exercer as atribuições e responder pelos deveres que são conferidos por esta Lei à respectiva Agência.

 

Parágrafo único. A Diretoria aprovará o regimento interno da Agência.

 

Art. 61. Cabe ao Diretor-Geral a representação da Agência e o comando hierárquico sobre pessoal e serviços, exercendo a coordenação das competências administrativas, bem como a presidência das reuniões da Diretoria.

 

Art. 62. Compete à Procuradoria-Geral exercer a representação judicial da respectiva Agência, com as prerrogativas processuais da Fazenda Pública.

 

Parágrafo único. O Procurador-Geral deverá ser bacharel em Direito com experiência no efetivo exercício da advocacia e será nomeado pelo Presidente da República, atendidos os pré-requisitos legais e as instruções normativas da Advocacia-Geral da União.

 

Art. 63. O Ouvidor será nomeado pelo Presidente da República, para mandato de três anos, admitida uma recondução.

 

Parágrafo único. São atribuições do Ouvidor:

 

I       receber pedidos de informações, esclarecimentos e reclamações afetos à respectiva Agência, e responder diretamente aos interessados;

 

II      produzir semestralmente, ou quando a Diretoria da Agência julgar oportuno, relatório circunstanciado de suas atividades.

 

Art. 64. À Corregedoria compete fiscalizar as atividades funcionais da respectiva Agência e a instauração de processos administrativos e disciplinares, excetuado o disposto no art. 56.

 

Parágrafo único. Os Corregedores serão nomeados pelo Presidente da República.

 

Art. 65. (VETADO)

 

Seção VI

Do Processo Decisório das Agências

 

Art. 66. O processo decisório da ANTT e da ANTAQ obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade.

 

Art. 67. As decisões das Diretorias serão tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros, cabendo ao Diretor-Geral o voto de qualidade, e serão registradas em atas. (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

Parágrafo único. As datas, as pautas e as atas das reuniões de Diretoria, assim como os documentos que as instruam, deverão ser objeto de ampla publicidade, inclusive por meio da internet, na forma do regulamento. (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

Art. 68. As iniciativas de projetos de lei, alterações de normas administrativas e decisões da Diretoria para resolução de pendências que afetem os direitos de agentes econômicos ou de usuários de serviços de transporte serão precedidas de audiência pública.

 

§ 1o Na invalidação de atos e contratos, será previamente garantida a manifestação dos interessados.

 

§ 2o Os atos normativos das Agências somente produzirão efeitos após publicação no Diário Oficial, e aqueles de alcance particular, após a correspondente notificação.

 

§ 3o Qualquer pessoa, desde que seja parte interessada, terá o direito de peticionar ou de recorrer contra atos das Agências, no prazo máximo de trinta dias da sua oficialização, observado o disposto em regulamento.

 

Seção VII

Dos Quadros de Pessoal

 

Art. 69. (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

Art. 70. Para constituir os quadros de pessoal efetivo e de cargos comissionados da ANTT e da ANTAQ, ficam criados:

 

I -       (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

II -      (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

III -     os cargos efetivos de nível superior de Procurador;

 

IV -    os Cargos Comissionados de Direção – CD, de Gerência Executiva – CGE, de Assessoria – CA e de Assistência – CAS;

 

V -     os Cargos Comissionados Técnicos – CCT.

 

§ 1o Os quantitativos dos diferentes níveis de cargos comissionados da ANTT e da ANTAQ encontram-se estabelecidos nas Tabelas II e IV do Anexo I desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 10.871, de 2004)

 

§ 2o.(Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

§ 3o É vedado aos ocupantes de cargos efetivos, aos requisitados, aos ocupantes de cargos comissionados e aos dirigentes das Agências o exercício regular de outra atividade profissional, inclusive gestão operacional de empresa ou direção político-partidária, excetuados os casos admitidos em lei. (Redação dada pela Lei nº 10.871, de 2004)

 

Art. 71. (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

Art. 72. Os Cargos Comissionados de Gerência Executiva, de Assessoria e de Assistência são de livre nomeação e exoneração da Diretoria da Agência.

 

Art. 73. Os ocupantes dos Cargos Comissionados a que se refere o inciso IV do art. 70, mesmo quando requisitados de outros órgãos ou entidades da Administração Pública, receberão remuneração conforme a Tabela V do Anexo I.

 

Parágrafo único. Os ocupantes dos cargos a que se refere o caput poderão optar por receber a remuneração do seu cargo efetivo ou emprego permanente no órgão de origem, acrescido do valor remuneratório adicional correspondente a:

 

I     parcela referente à diferença entre a remuneração de seu cargo efetivo ou emprego permanente de origem e o valor remuneratório do cargo exercido na Agência; ou

 

II -     40% (quarenta por cento) da remuneração do cargo exercido na Agência Reguladora, para os Cargos Comissionados de Direção, de Gerência Executiva e de Assessoria nos níveis CA I e II, e 65% (sessenta e cinco por cento) da remuneração dos Cargos Comissionados de Assessoria no nível III e dos de Assistência. (Redação dada pela Lei nº 10.470, de 25.6.2002) )

 

Art. 74. Os Cargos Comissionados Técnicos a que se refere o inciso V do art. 70 desta Lei são de ocupação privativa de ocupantes de cargos efetivos do Quadro de Pessoal Efetivo e dos Quadros de Pessoal Específico e em Extinção de que tratam os arts. 113 e 114-A desta Lei e de requisitados de outros órgãos e entidades da Administração Pública. (Redação dada pela Lei nº 10.871, de 2004)

 

Parágrafo único. Ao ocupante de Cargo Comissionado Técnico será pago um valor acrescido ao salário ou vencimento, conforme a Tabela VI do Anexo I desta Lei.

 

Art. 75. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão divulgará, no prazo de trinta dias a contar da data de publicação desta Lei, tabela estabelecendo as equivalências entre os Cargos Comissionados e Cargos Comissionados Técnicos previstos nas Tabelas II e IV do Anexo I e os Cargos em Comissão do Grupo Direção e Assessoramento Superior – DAS, para efeito de aplicação de legislações específicas relativas à percepção de vantagens, de caráter remuneratório ou não, por servidores ou empregados públicos.

 

Art. 76. (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

§ 1o  (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

§ 2o. (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

Seção VIII

Das Receitas e do Orçamento

 

Art. 77. Constituem receitas da ANTT e da ANTAQ:

 

I -       dotações, créditos especiais, transferências e repasses que forem consignados no Orçamento Geral da União para cada Agência;(Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

II     recursos provenientes dos instrumentos de outorgas e arrendamentos administrados pela respectiva Agência;

 

III    os produtos das arrecadações de taxas de outorgas e de fiscalização da prestação de serviços e de exploração de infra-estrutura atribuídas a cada Agência; (Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

IV    recursos provenientes de acordos, convênios e contratos, inclusive os referentes à prestação de serviços técnicos e fornecimento de publicações, material técnico, dados e informações;

 

V     o produto das arrecadações de cada Agência, decorrentes da cobrança de emolumentos e multas;

 

VI    outras receitas, inclusive as resultantes de aluguel ou alienação de bens, da aplicação de valores patrimoniais, de operações de crédito, de doações, legados e subvenções.

 

§ 1o (VETADO)

 

§ 2o (VETADO)

 

§ 3º No caso do transporte rodoviário coletivo interestadual e internacional de passageiros, a taxa de fiscalização de que trata o inciso III do caput deste artigo será de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais) por ano e por ônibus registrado pela empresa detentora de autorização ou permissão outorgada pela ANTT. (Incluído pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

Art. 78.A ANTT e a Antaq submeterão ao Ministério dos Transportes e à Secretaria de Portos da Presidência da República, respectivamente, suas propostas orçamentárias anuais, nos termos da legislação em vigor. (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

Parágrafo único. O superávit financeiro anual apurado pela ANTT ou pela ANTAQ, relativo aos incisos II a V do art. 77, deverá ser incorporado ao respectivo orçamento do exercício seguinte, de acordo com a Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, não se aplicando o disposto no art. 1o da Lei no 9.530, de 10 de dezembro de 1997, podendo ser utilizado no custeio de despesas de manutenção e funcionamento de ambas as Agências, em projetos de estudos e pesquisas no campo dos transportes, ou na execução de projetos de infra-estrutura a cargo do DNIT, desde que devidamente programados no Orçamento Geral da União.

 

Art. 78-A A infração a esta Lei e o descumprimento dos deveres estabelecidos no contrato de concessão, no termo de permissão e na autorização sujeitará o responsável às seguintes sanções, aplicáveis pela ANTT e pela ANTAQ, sem prejuízo das de natureza civil e penal:  (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

I -       advertência; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

II      multa; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

III     suspensão (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

IV -    cassação (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

V -     declaração de inidoneidade.  (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

VI -    perdimento do veículo. (Incluído pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

§ 1º Na aplicação das sanções referidas no caput, a Antaq observará o disposto na Lei na qual foi convertida a Medida Provisória nº 595, de 6 de dezembro de 2012. (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

§ 2º A aplicação da sanção prevista no inciso IV do caput, quando se tratar de concessão de porto organizado ou arrendamento e autorização de instalação portuária, caberá ao poder concedente, mediante proposta da Antaq. (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

§ 3º Caberá exclusivamente à ANTT a aplicação da sanção referida no inciso VI do caput. (Incluído pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

Art. 78-B O processo administrativo para a apuração de infrações e aplicação de penalidades será circunstanciado e permanecerá em sigilo até decisão final.

 

Art. 78-C No processo administrativo de que trata o art. 78-B, serão assegurados o contraditório e a ampla defesa, permitida a adoção de medidas cautelares de necessária urgência. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 78-D

 

Art. 78-E Nas infrações praticadas por pessoa jurídica, também serão punidos com sanção de multa seus administradores ou controladores, quando tiverem agido com dolo ou culpa. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 78-F A multa poderá ser imposta isoladamente ou em conjunto com outra sanção e não deve ser superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais).  (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

§ 1º  O valor das multas será fixado em regulamento aprovado pela Diretoria de cada Agência, e em sua aplicação será considerado o princípio da proporcionalidade entre a gravidade da falta e a intensidade da sanção.  (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

§ 2º  A imposição, ao prestador de serviço de transporte, de multa decorrente de infração à ordem econômica observará os limites previstos na legislação específica.  (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 78-G A suspensão, que não terá prazo superior a cento e oitenta dias, será imposta em caso de infração grave cujas circunstâncias não justifiquem a cassação.  (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 78-H Na ocorrência de infração grave, apurada em processo regular instaurado na forma do regulamento, a ANTT e a ANTAQ poderão cassar a autorização.  (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 78-I A declaração de inidoneidade será aplicada a quem tenha praticado atos ilícitos visando frustrar os objetivos de licitação ou a execução de contrato. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Parágrafo único.  O prazo de vigência da declaração de inidoneidade não será superior a cinco anos.  (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 78-J Não poderá participar de licitação ou receber outorga de concessão ou permissão, e bem assim ter deferida autorização, a empresa proibida de licitar ou contratar com o Poder Público, que tenha sido declarada inidônea ou tenha sido punida nos cinco anos anteriores com a pena de cassação ou, ainda, que tenha sido titular de concessão ou permissão objeto de caducidade no mesmo período. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 78-K. O perdimento do veículo aplica-se quando houver reincidência no seu uso, dentro do período de 1 (um) ano, no transporte terrestre coletivo interestadual ou internacional de passageiros remunerado, realizado por pessoa física ou jurídica que não possua ato de outorga expedido pela ANTT. (Incluído pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

Parágrafo único. O proprietário e quem detém a posse direta do veículo respondem conjunta ou isoladamente pela sanção de perdimento, conforme o caso. (Incluído pelo art. 3º da Lei nº 12.996, DOU 20/06/2014)

 

 

CAPÍTULO VII

DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT

 

Seção I

Da Instituição, dos Objetivos e das Atribuições

 

Art. 79. Fica criado o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, pessoa jurídica de direito público, submetido ao regime de autarquia, vinculado ao Ministério dos Transportes.

 

Parágrafo único. O DNIT terá sede e foro no Distrito Federal, podendo instalar unidades administrativas regionais.

 

Art. 80. Constitui objetivo do DNIT implementar, em sua esfera de atuação, a política formulada para a administração da infra-estrutura do Sistema Federal de Viação, compreendendo sua operação, manutenção, restauração ou reposição, adequação de capacidade, e ampliação mediante construção de novas vias e terminais, segundo os princípios e diretrizes estabelecidos nesta Lei.

 

Art. 81. A esfera de atuação do DNIT corresponde à infraestrutura do Sistema Federal de Viação, sob a jurisdição do Ministério da Infraestrutura, constituída de: (Alterado pelo art. 3º da MP nº 882, DOU 03/05/2019)

 

I      vias navegáveis, inclusive eclusas ou outros dispositivos de transposição hidroviária de níveis; (Alterado pelo art 6º da Lei nº 13.081, DOU 05/01/2015)

 

II     ferrovias e rodovias federais;

 

III    instalações e vias de transbordo e de interface intermodal; e (Alterado pelo art. 3º da MP nº 882, DOU 03/05/2019)

 

IV    instalações portuárias. (Alterado pelo art. 3º da MP nº 882, DOU 03/05/2019)

 

Art. 82. São atribuições do DNIT, em sua esfera de atuação:

 

I      estabelecer padrões, normas e especificações técnicas para os programas de segurança operacional, sinalização, manutenção ou conservação, restauração ou reposição de vias, terminais e instalações;

 

II     estabelecer padrões, normas e especificações técnicas para a elaboração de projetos e execução de obras viária-s;

 

III    fornecer ao Ministério dos Transportes informações e dados para subsidiar a formulação dos planos gerais de outorga e de delegação dos segmentos da infra-estrutura viária;

 

IV    administrar, diretamente ou por meio de convênios de delegação oucooperação, os programas de operação, manutenção, conservação, restauração ereposição de rodovias, ferrovias, vias navegáveis, eclusas ou outrosdispositivos de transposição hidroviária de níveis, em hidrovias situadas emcorpos deágua de domínio da União, e instalações portuárias públicas depequeno porte;(Alterado pelo art 6º da Lei nº 13.081, DOU 05/01/2015)

 

V     gerenciar, diretamente ou por meio de convênios de delegação ou cooperação, projetos e obras de construção e ampliação de rodovias, ferrovias, vias navegáveis, eclusas ou outros dispositivos de transposição hidroviária de níveis, em hidrovias situadas em corpos de água da União, e instalações portuárias públicas de pequeno porte, decorrentes de investimentos programados pelo Ministério dos Transportes e autorizados pelo

         orçamento geral da União; (Alterado pelo art 6º da Lei nº 13.081, DOU 05/01/2015)

 

VI    participar de negociações de empréstimos com entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, para financiamento de programas, projetos e obras de sua competência, sob a coordenação do Ministério dos Transportes;

 

VII   realizar programas de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico, promovendo a cooperação técnica com entidades públicas e privadas;

 

VIII firmar convênios, acordos, contratos e demais instrumentos legais, no exercício de suas atribuições;

 

 IX   declarar a utilidade pública de bens e propriedades a serem desapropriados para implantação do Sistema Federal de Viação;

 

 X    elaborar o seu orçamento e proceder à execução financeira;

 

XI    adquirir e alienar bens, adotando os procedimentos legais adequados para efetuar sua incorporação e desincorporação;

 

XII   administrar pessoal, patrimônio, material e serviços gerais.

 

XIII - desenvolver estudos sobre transporte ferroviário ou multimodal envolvendo estradas de ferro; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

XIV - projetar, acompanhar e executar, direta ou indiretamente, obras relativas a transporte ferroviário ou multimodal, envolvendo estradas de ferro do Sistema Federal de Viação, excetuadas aquelas relacionadas com os arrendamentos já existentes; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

XV -   estabelecer padrões, normas e especificações técnicas para a elaboração de projetos e execução de obras viárias relativas às estradas de ferro do Sistema Federal de Viação; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

XVI - aprovar projetos de engenharia cuja execução modifique a estrutura do Sistema Federal de Viação, observado o disposto no inciso IX do caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

XVII - exercer o controle patrimonial e contábil dos bens operacionais na atividade ferroviária, sobre os quais será exercida a fiscalização pela Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, conforme disposto no inciso IV do art. 25 desta Lei, bem como dos bens não-operacionais que lhe forem transferidos; (Incluído pela Lei nº 11.483, de 2007).

 

XVIII - implementar medidas necessárias à destinação dos ativos operacionais devolvidos pelas concessionárias, na forma prevista nos contratos de arrendamento; (Alterado pelo art. 3º da MP nº 882, DOU 03/05/2019)

 

XIX - propor ao Ministério da Infraestrutura, em conjunto com a ANTT, a destinação dos ativos operacionais ao término dos contratos de arrendamento; e (Alterado pelo art. 3º da MP nº 882, DOU 03/05/2019)

 

XX -   projetar, acompanhar e executar, direta ou indiretamente, obras ou serviços de engenharia em portos organizados, decorrentes de investimentos programados pelo Ministério da Infraestrutura e autorizados pelo Orçamento Geral da União. (Alterado pelo art. 3º da MP nº 882, DOU 03/05/2019)

 

§ 1o  As atribuições a que se refere o caput não se aplicam aos elementos da infra-estrutura concedidos ou arrendados pela ANTT e pela ANTAQ.  (Redação dada pela Lei nº 10.561, de 13.11.2002)

 

§ 2o No exercício das atribuições previstas neste artigo e relativas a vias navegáveis, o DNIT observará as prerrogativas específicas da autoridade marítima. (Alterado pelo art. 71 da Lei nº 12.815, DOU 05/06/2013, Edição Extra)

 

§ 3o  É, ainda, atribuição do DNIT, em sua esfera de atuação, exercer, diretamente ou mediante convênio, as competências expressas no art. 21 da Lei no 9.503, de 1997, observado o disposto no inciso XVII do art. 24 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 10.561, de 13.11.2002)

 

Seção II

Das Contratações e do Controle

 

Art. 83. Na contratação de programas, projetos e obras decorrentes do exercício direto das atribuições previstas nos incisos IV e V do art. 82, o DNIT deverá zelar pelo cumprimento das boas normas de concorrência, fazendo com que os procedimentos de divulgação de editais, julgamento das licitações e celebração dos contratos se processem em fiel obediência aos preceitos da legislação vigente, revelando transparência e fomentando a competição, em defesa do interesse público.

 

Parágrafo único. O DNIT fiscalizará o cumprimento das condições contratuais, quanto às especificações técnicas, aos preços e seus reajustamentos, aos prazos e cronogramas, para o controle da qualidade, dos custos e do retorno econômico dos investimentos.

 

Art. 84. No exercício das atribuições previstas nos incisos IV e V do art. 82, o DNIT poderá firmar convênios de delegação ou cooperação com órgãos e entidades da Administração Pública Federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, buscando a descentralização e a gerência eficiente dos programas e projetos.

 

§ 1o Os convênios deverão conter compromisso de cumprimento, por parte das entidades delegatárias, dos princípios e diretrizes estabelecidos nesta Lei, particularmente quanto aos preceitos do art. 83.

 

§ 2o O DNIT supervisionará os convênios de delegação, podendo declará-los extintos, ao verificar o descumprimento de seus objetivos e preceitos.(Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Seção III

Da Estrutura Organizacional do DNIT

 

Art. 85.  O DNIT será dirigido por um Conselho de Administração e uma Diretoria composta por um Diretor-Geral e pelas Diretorias Executiva, de Infra-Estrutura Ferroviária, de Infra-Estrutura Rodoviária, de Administração e Finanças, de Planejamento e Pesquisa, e de Infra-Estrutura Aquaviária. (Redação dada pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

Parágrafo único. (VETADO)

 

§ 2o  Às Diretorias compete:(Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

I -       Diretoria Executiva: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

a)       orientar, coordenar e supervisionar as atividades das Diretorias setoriais e dos órgãos regionais; e (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)b) assegurar o funcionamento eficiente e harmônico do DNIT; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

II -      Diretoria de Infra-Estrutura Ferroviária: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

a)       administrar e gerenciar a execução de programas e projetos de construção, manutenção, operação e restauração da infra-estrutura ferroviária; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

b)       gerenciar a revisão de projetos de engenharia na fase de execução de obras; e (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)c) exercer o poder normativo relativo à utilização da infra-estrutura de transporte ferroviário, observado o disposto no art. 82 desta Lei; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

III -     Diretoria de Infra-Estrutura Rodoviária: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006) (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

a)       administrar e gerenciar a execução de programas e projetos de construção, operação, manutenção e restauração da infra-estrutura rodoviária; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

b)       gerenciar a revisão de projetos de engenharia na fase de execução de obras; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

c)       exercer o poder normativo relativo à utilização da infra-estrutura de transporte rodoviário, observado o disposto no art. 82 desta Lei; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

IV -    Diretoria de Administração e Finanças: planejar, administrar, orientar e controlar a execução das atividades relacionadas com os Sistemas Federais de Orçamento, de Administração Financeira, de Contabilidade, de Organização e Modernização Administrativa, de Recursos Humanos e Serviços Gerais; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

V -     Diretoria de Planejamento e Pesquisa: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

a)       planejar, coordenar, supervisionar e executar ações relativas à gestão e à programação de investimentos anual e plurianual para a infra-estrutura do Sistema Federal de Viação; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

b)       promover pesquisas e estudos nas áreas de engenharia de infra-estrutura de transportes, considerando, inclusive, os aspectos  relativos ao meio ambiente; e (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

c)       coordenar o processo de planejamento estratégico do DNIT; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

VI -     Diretoria de Infra-Estrutura Aquaviária: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

a)       administrar e gerenciar a execução de programas e projetos de construção, operação, manutenção e restauração da infra-estrutura aquaviária; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

b)       gerenciar a revisão de projetos de engenharia na fase de execução e obras; e (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

c)       exercer o poder normativo relativo à utilização da infra-estrutura de transporte aquaviário. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

 

Art. 85-A.  Integrará a estrutura organizacional do DNIT uma Procuradoria-Geral, uma Ouvidoria, uma Corregedoria, uma Auditoria e o Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias - INPH. (Alterado pelo art. 3º da MP nº 882, DOU 03/05/2019)

 

Art. 85-B.  À Procuradoria-Geral do DNIT compete exercer a representação judicial da autarquia. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 85-C. À Auditoria do DNIT compete fiscalizar a gestão orçamentária, financeira e patrimonial da autarquia. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Parágrafo único.  O auditor do DNIT será indicado pelo Ministro de Estado dos Transportes e nomeado pelo Presidente da República. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 85-D. À Ouvidoria do DNIT compete: (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

I -       receber pedidos de informações, esclarecimentos e reclamações afetos à autarquia e responder diretamente aos interessados; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

II -      produzir, semestralmente e quando julgar oportuno, relatório circunstanciado de suas atividades e encaminhá-lo à Diretoria-Geral e ao Ministério dos Transportes. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 86. Compete ao Conselho de Administração:

 

I      aprovar o regimento interno do DNIT;

 

II     definir parâmetros e critérios para elaboração dos planos e programas de trabalho e de investimentos do DNIT, em conformidade com as diretrizes e prioridades estabelecidas nos termos do inciso II do art. 15;(Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

III    aprovar e supervisionar a execução dos planos e programas a que se refere o inciso anterior.

 

Parágrafo único. (VETADO)

 

Art. 87. Comporão o Conselho de Administração do DNIT:

 

I      o Secretário-Executivo do Ministério dos Transportes;

 

II    o seu Diretor-Geral;

 

III    dois representantes do Ministério dos Transportes;

 

IV    um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;

 

V     um representante do Ministério da Fazenda.

 

§ 1o A presidência do Conselho de Administração do DNIT será exercida pelo Secretário-Executivo do Ministério dos Transportes.

 

§ 2o A participação como membro do Conselho de Administração do DNIT não ensejará remuneração de qualquer espécie.

 

Art. 88. Os Diretores deverão ser brasileiros, ter idoneidade moral e reputação ilibada, formação universitária, experiência profissional compatível com os objetivos, atribuições e competências do DNIT e elevado conceito no campo de suas especialidades, e serão indicados pelo Ministro de Estado dos Transportes e nomeados pelo Presidente da República.(Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 89. Compete à Diretoria do DNIT:

 

I      (VETADO)

 

II    editar normas e especificações técnicas sobre matérias da competência do DNIT;

 

III    aprovar editais de licitação e homologar adjudicações;

 

IV    autorizar a celebração de convênios, acordos, contratos e demais instrumentos legais;

 

V     resolver sobre a aquisição e alienação de bens;

 

VI    autorizar a contratação de serviços de terceiros.(Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

§ 1o Cabe ao Diretor-Geral a representação do DNIT e o comando hierárquico sobre pessoal e serviços, exercendo a coordenação das competências administrativas, bem como a presidência das reuniões da Diretoria.

 

§ 2o O processo decisório do DNIT obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade.

 

§ 3o As decisões da Diretoria serão tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros, cabendo ao Diretor-Geral o voto de qualidade, e serão registradas em atas que ficarão disponíveis para conhecimento geral, juntamente com os documentos que as instruam.

 

Art. 90. O Procurador-Geral do DNIT deverá ser bacharel em Direito com experiência no efetivo exercício da advocacia, será indicado pelo Ministro de Estado dos Transportes e nomeado pelo Presidente da República, atendidos os pré-requisitos legais e as instruções normativas da Advocacia-Geral da União.

 

§ 1o (VETADO)

 

§ 2o (VETADO)

 

Art. 91. O Ouvidor será indicado pelo Ministro de Estado dos Transportes e nomeado pelo Presidente da República.

 

Parágrafo único. (VETADO)

 

I (VETADO)

 

II (VETADO)

 

Art. 92. À Corregedoria do DNIT compete fiscalizar as atividades funcionais e a instauração de processos administrativos e disciplinares.

 

§ 1o O Corregedor será indicado pelo Ministro de Estado dos Transportes e nomeado pelo Presidente da República.

 

§ 2o A instauração de processos administrativos e disciplinares relativos a atos da Diretoria ou de seus membros será da competência do Ministro de Estado dos Transportes.

 

Seção IV

Do Quadro de Pessoal do DNIT,

 

Art.93. (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

Parágrafo único. (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

Art. 94. (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

I –      (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

II –     (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

III –    (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

§ 2º (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

§ 3o Os cargos em comissão do Grupo Direção e Assessoramento Superior – DAS e as Funções Gratificadas – FG, para preenchimento de cargos de direção e assessoramento do DNIT estão previstos no âmbito da estrutura organizacional da Presidência da República e dos Ministérios.

 

§ 4o É vedado aos empregados, aos requisitados, aos ocupantes de cargos comissionados e aos dirigentes do DNIT o exercício regular de outra atividade profissional, inclusive gestão operacional de empresa ou direção político-partidária, excetuados os casos admitidos em lei.

 

Art. 95. (VETADO)

 

Art. 96. O DNIT poderá efetuar, nos termos do art. 37, IX, da Constituição Federal, e observado o disposto na Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, contratação por tempo determinado, pelo prazo de 12 (doze) meses, do pessoal técnico imprescindível ao exercício de suas competências institucionais. (Redação dada pela Lei nº 10.871, de 2004)

 

§ 1o A contratação de pessoal de que trata o caput deste artigo dar-se-á mediante processo seletivo simplificado, compreendendo, obrigatoriamente, prova escrita e, facultativamente, análise de curriculum vitae sem prejuízo de outras modalidades que, a critério da entidade, venham a ser exigidas. (Redação dada pela Lei nº 10.871, de 2004)

 

§ 2o (VETADO)

 

§ 3o Às contratações referidas no caput deste artigo aplica-se o disposto nos arts. 5o e 6o da Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993. (Redação dada pela Lei nº 10.871, de 2004)

 

§ 4o As contratações referidas no caput deste artigo poderão ser prorrogadas, desde que sua duração total não ultrapasse o prazo de 24 (vinte e quatro) meses, ficando limitada sua vigência, em qualquer caso, a 31 de dezembro de 2005. (Redação dada pela Lei nº 10.871, de 2004)

 

§ 5o A remuneração do pessoal contratado nos termos referidos no caput deste artigo terá como referência os valores definidos em ato conjunto da Agência e do órgão central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC. (Redação dada pela Lei nº 10.871, de 2004)

 

§ 6o Aplica-se ao pessoal contratado por tempo determinado pelo DNIT o disposto no § 1o do art. 7o, nos arts. 8o, 9o, 10, 11, 12 e 16 da Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993. (Redação dada pela Lei nº 10.871, de 2004)

 

Seção V

 Das Receitas e do Orçamento

 

Art. 97. Constituem receitas do DNIT:

 

I       dotações consignadas no Orçamento Geral da União, créditos especiais, transferências e repasses;

 

II      remuneração pela prestação de serviços;

 

III    recursos provenientes de acordos, convênios e contratos;

 

IV    produto da cobrança de emolumentos, taxas e multas;

 

V     outras receitas, inclusive as resultantes da alienação de bens e da aplicação de valores patrimoniais, operações de crédito, doações, legados e subvenções.

 

Art. 98. O DNIT submeterá anualmente ao Ministério dos Transportes a sua proposta orçamentária, nos termos da legislação em vigor.

 

CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS, GERAIS E FINAIS

 

Seção I

Da Instalação dos Órgãos

 

Art. 99. O Poder Executivo promoverá a instalação do CONIT, da ANTT, da ANTAQ e do DNIT, mediante a aprovação de seus regulamentos e de suas estruturas regimentais, em até noventa dias, contados a partir da data de publicação desta Lei.

 

Parágrafo único. A publicação dos regulamentos e das estruturas regimentais marcará a instalação dos órgãos referidos no caput e o início do exercício de suas respectivas atribuições.

 

Art. 100. Fica o Poder Executivo autorizado a realizar as despesas e os investimentos necessários à implantação da ANTT, da ANTAQ e do DNIT, podendo remanejar, transferir e utilizar recursos de dotações orçamentárias e de saldos orçamentários pertinentes ao Ministério dos Transportes.(Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 101. Decreto do Presidente da República reorganizará a estrutura administrativa do Ministério dos Transportes, mediante proposta do respectivo Ministro de Estado, em função das transferências de atribuições instituídas por esta Lei.

 

Seção II

Da Extinção e Dissolução de Órgãos

 

Art. 102. (VETADO)

 

Art. 102-A Instaladas a ANTT, a ANTAQ e o DNIT, ficam extintos a Comissão Federal de Transportes Ferroviários - COFER e o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER e dissolvida a Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes - GEIPOT. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

§ 1º  A dissolução e liquidação do GEIPOT observarão, no que couber, o disposto na Lei no 8.029, de 12 de abril de 1990. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

§ 2º  Decreto do Presidente da República disciplinará a transferência e a incorporação dos direitos, das obrigações e dos bens móveis e imóveis do DNER. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

§ 3º  Caberá ao inventariante do DNER adotar as providências cabíveis para o cumprimento do decreto a que se refere o § 2o. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

§ 4º  Decreto do Presidente da República disciplinará o processo de liquidação do GEIPOT e a transferência do pessoal a que se refere o art. 114-A. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 103. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU e a Empresa de Transportes Urbanos de Porto Alegre S.A. – TRENSURB transferirão para os Estados e Municípios a administração dos transportes ferroviários urbanos e metropolitanos de passageiros, conforme disposto na Lei no 8.693, de 3 de agosto de 1993.

 

Parágrafo único. No exercício das atribuições referidas nos incisos V e VI do art. 25, a ANTT coordenará os acordos a serem celebrados entre os concessionários arrendatários das malhas ferroviárias e as sociedades sucessoras da CBTU, em cada Estado ou Município, para regular os direitos de passagem e os planos de investimentos, em áreas comuns, de modo a garantir a continuidade e a expansão dos serviços de transporte ferroviário de passageiros e cargas nas regiões metropolitanas.

 

Art. 103-A  Para efetivação do processo de descentralização dos transportes ferroviários urbanos e metropolitanos de passageiros, a União destinará à CBTU os recursos necessários ao atendimento dos projetos constantes dos respectivos convênios de transferência desses serviços, podendo a CBTU: (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

I -       executar diretamente os projetos; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

       

II -      transferir para os Estados e Municípios, ou para sociedades por eles constituídas, os recursos necessários para a implementação do processo de descentralização. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Parágrafo único.  Para o disposto neste artigo, o processo de descentralização compreende a transferência, a implantação, a modernização, a ampliação e a recuperação dos serviços. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 103-B.  Após a descentralização dos transportes ferroviários urbanos e metropolitanos de passageiros, a União destinará à CBTU, para repasse ao Estado de Minas Gerais, por intermédio da empresa Trem Metropolitano de Belo Horizonte S.A., os recursos necessários ao pagamento das despesas com a folha de pessoal, encargos sociais, benefícios e contribuição à Fundação Rede Ferroviária de Seguridade Social - REFER, dos empregados transferidos, por sucessão trabalhista, na data da transferência do Sistema de Trens Urbanos de Belo Horizonte para o Estado de Minas Gerais, Município de Belo Horizonte e Município de Contagem, de acordo com a Lei nº 8.693, de 3 de agosto de 1993. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

§ 1º  Os recursos serão repassados mensalmente a partir da data da efetiva assunção do Sistema de Trens Urbanos de Belo Horizonte até 30 de junho de 2003, devendo ser aplicados exclusivamente nas despesas referenciadas neste artigo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

§ 2º  A autorização de que trata este artigo fica limitada ao montante das despesas acima referidas, corrigidas de acordo com os reajustes salariais praticados pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU correndo à conta de sua dotação orçamentária. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 103-C.  As datas limites a que se referem o § 1º do art. 1º da Lei nº 9.600, de 19 de janeiro de 1998, e o § 1º do art. 1º da Lei nº 9.603, de 22 de janeiro de 1998, passam, respectivamente, para 30 de junho de 2003 e 31 de dezembro de 2005. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 103-D. Caberá à CBTU analisar, acompanhar e fiscalizar, em nome da União, a utilização dos recursos supramencionados, de acordo com o disposto nesta Lei e na legislação vigente. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 104. Atendido o disposto no caput do art. 103, ficará dissolvida a CBTU, na forma do disposto no § 6o do art. 3o da Lei no 8.693, de 3 de agosto de 1993.

 

Parágrafo único. As atribuições da CBTU que não tiverem sido absorvidas pelos Estados e Municípios serão transferidas para a ANTT ou para o DNIT, conforme sua natureza.

 

Art. 105. Fica o Poder Executivo autorizado a promover a transferência das atividades do Serviço Social das Estradas de Ferro – SESEF para entidades de serviço social autônomas ou do setor privado com atuação congênere.

 

Art. 106. (VETADO)

 

Art. 107. (VETADO)

 

Art. 108. Para cumprimento de suas atribuições, particularmente no que se refere ao inciso VI do art. 24 e ao inciso VI do art. 27, serão transferidos para a ANTT ou para a ANTAQ, conforme se trate de transporte terrestre ou aquaviário, os contratos e os acervos técnicos, incluindo registros, dados e informações, detidos por órgãos e entidades do Ministério dos Transportes encarregados, até a vigência desta Lei, da regulação da prestação de serviços e da exploração da infra-estrutura de transportes.

 

Parágrafo único. Excluem-se do disposto no caput os contratos firmados pelas Autoridades Portuárias no âmbito de cada porto organizado.

 

Art. 109. Para o cumprimento de suas atribuições, serão transferidos para o DNIT os contratos, os convênios e os acervos técnicos, incluindo registros, dados e informações detidos por órgãos do Ministério dos Transportes e relativos à administração direta ou delegada de programas, projetos e obras pertinentes à infra-estrutura viária.

 

Parágrafo único. Ficam transferidas para o DNIT as funções do órgão de pesquisas hidroviárias da Companhia Docas do Rio de Janeiro – CDRJ, e as funções das administrações hidroviárias vinculadas às Companhias Docas, juntamente com os respectivos acervos técnicos e bibliográficos, bens e equipamentos utilizados em suas atividades.

 

Art. 110. (VETADO)

 

Art. 111. (VETADO)

         

Seção III

Das Requisições e Transferências de Pessoal

 

Art. 112. (VETADO)

 

Art. 113. Ficam criados os quadros de Pessoal Específico na ANTT, na ANTAQ e no DNIT, com a finalidade de absorver servidores do Regime Jurídico Único, dos quadros de pessoal do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – DNER e do Ministério dos Transportes.

 

Parágrafo único. (VETADO)

 

Art. 113-A O ingresso nos cargos de que trata o art. 113 será feito por redistribuição do cargo, na forma do disposto na Lei nº 9.986, de 18 de julho de 2000.  (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Parágrafo único.  Em caso de demissão, dispensa, aposentadoria ou falecimento do servidor, fica extinto o cargo por ele ocupado.(Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Art. 114. (VETADO)

 

Art. 114-A (Vide Medidas Provisórias nºs 2.217-3, de 4.9.2001 

 

Art. 115. Os quadros de Pessoal Específico e em Extinção, de que tratam os arts. 113 e 114, acrescidos dos quantitativos de servidores ou empregados requisitados, não poderão ultrapassar os quadros gerais de pessoal efetivo da ANTT, da ANTAQ e do DNIT.(Vide Medidas Provisórias nºs 2.217-3, de 4.9.2001 

 

§ 1o À medida que forem extintos os cargos ou empregos de que tratam os arts. 113 e 114, é facultado o preenchimento de empregos de pessoal concursado nos quadros de pessoal efetivo de cada entidade.(Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

§ 2o Se os quantitativos dos quadros Específico e em Extinção, acrescidos dos requisitados, forem inferiores ao quadro de pessoal efetivo, é facultado a cada entidade a realização de concurso para preenchimento dos empregos excedentes.

 

Art. 116. (VETADO)

 

Art. 116-A Fica o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizado a aprovar a realização de programa de desligamento voluntário para os empregados da Rede Ferroviária Federal S.A., em liquidação.  (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)   

 

Seção IV

 Das Responsabilidades sobre Inativos e Pensionistas

 

Art. 117. Fica transferida para o Ministério dos Transportes a responsabilidade pelo pagamento dos inativos e pensionistas oriundos do DNER, mantidos os vencimentos, direitos e vantagens adquiridos.

 

Parágrafo único. O Ministério dos Transportes utilizará as unidades regionais do DNIT para o exercício das medidas administrativas decorrentes do disposto no caput.

 

Art. 118. Ficam transferidas da RFFSA para o Ministério dos Transportes:

 

I –      a gestão da complementação de aposentadoria instituída pela Lei no 8.186, de 21 de maio de 1991; e  (Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

II     a responsabilidade pelo pagamento da parcela sob o encargo da União relativa aos proventos de inatividade e demais direitos de que tratam a Lei no 2.061, de 13 de abril de 1953, do Estado do Rio Grande do Sul, e o Termo de Acordo sobre as condições de reversão da Viação Férrea do Rio Grande do Sul à União, aprovado pela Lei no 3.887, de 8 de fevereiro de 1961.

 

§ 1o A paridade de remuneração prevista na legislação citada nos incisos I e II terá como referência os valores remuneratórios percebidos pelos empregados da RFFSA que vierem a ser absorvidos pela ANTT, conforme estabelece o art. 114.(Vide Medidas Provisórias nºs 2.217-3, de 4.9.2001 e 246, de 4.9.2005)

 

§ 2o O Ministério dos Transportes utilizará as unidades regionais do DNIT para o exercício das medidas administrativas decorrentes do disposto no caput.

 

Art. 119. Ficam a ANTT, a ANTAQ e o DNIT autorizados a atuarem como patrocinadores do Instituto GEIPREV de Seguridade Social, da Fundação Rede Ferroviária de Seguridade Social – REFER e do Portus – Instituto de Seguridade Social, na condição de sucessoras das entidades às quais estavam vinculados os empregados que absorverem, nos termos do art. 114, observada a exigência de paridade entre a contribuição da patrocinadora e a contribuição do participante.(Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se unicamente aos empregados absorvidos, cujo conjunto constituirá massa fechada.

 

Seção V

Disposições Gerais e Finais

 

Art. 120. (VETADO)

 

Art. 121. (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

I      (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

II     (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

III     (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

§ 1º - (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

§ 2º - (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)

 

Art. 122. A ANTT, a ANTAQ e o DNIT poderão contratar especialistas ou empresas especializadas, inclusive consultores independentes e auditores externos, para execução de trabalhos técnicos, por projetos ou por prazos determinados, nos termos da legislação em vigor.

 

Art. 123. As disposições desta Lei não alcançam direitos adquiridos, bem como não invalidam atos legais praticados por quaisquer das entidades da Administração Pública Federal direta ou indiretamente afetadas, os quais serão ajustados, no que couber, às novas disposições em vigor.

 

Art. 124. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

 

Brasília, 5 de junho de 2001; 180o da Independência e 113o da República.

 

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
José Gregori
Geraldo Magela da Cruz Quintão
Pedro Malan
Eliseu Padilha
Alcides Lopes Tápias
Martus Tavares
Roberto Brant

 

 

ANEXO I
(
Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

 

TABELA I


Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Quadro de Pessoal Efetivo

(Vide Lei nº 10.871, de 2004)

 

EMPREGO

QUANTIDADE

1 - EPNS – EMPREGO PÚBLICO DE NÍVEL SUPERIOR

Regulador

589

Analista de Suporte à Regulação

107

SUBTOTAL

696

2 - EPNM – EMPREGO PÚBLICO DE NÍVEL MÉDIO

Técnico em Regulação

861

Técnico de Suporte à Regulação

151

SUBTOTAL

1.012

TOTAL GERAL

1.708

3 – CARGO EFETIVO DE PROCURADOR

Procurador

51

 

TABELA II

 

Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT

Quadro de Cargos Comissionados

 

1 – CARGOS COMISSIONADOS DE DIREÇÃO

CD I

1

CD II

4

SUBTOTAL

5

2 – CARGOS COMISSIONADOS DE GERÊNCIA EXECUTIVA

CGE I

6

CGE II

15

CGE III

41

SUBTOTAL

62

3 – CARGOS COMISSIONADOS DE ASSESSORIA

CA I

13

CA II

4

CA III

6

SUBTOTAL

23

4 – CARGOS COMISSIONADOS DE ASSISTÊNCIA

CAS I

28

CAS II

28

SUBTOTAL

56

5 – CARGOS COMISSIONADOS TÉCNICOS

CCT I

100

CCT II

87

CCT III

67

CCT IV

53

CCT V

20

SUBTOTAL

337

TOTAL GERAL

483

 

TABELA III

Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ

Quadro de Pessoal Efetivo

 

EMPREGO

QUANTIDADE

1 – EPNS – EMPREGO PÚBLICO DE NÍVEL SUPERIOR

Regulador

129

Analista de Suporte à Regulação

53

SUBTOTAL

182

2 – EPNM – EMPREGO PÚBLICO DE NÍVEL MÉDIO

Técnico em Regulação

103

Técnico de Suporte à Regulação

51

SUBTOTAL

154

TOTAL GERAL

336

3 – CARGO EFETIVO DE PROCURADOR

Procurador

10

 

TABELA IV

 

Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ

Quadro de Cargos Comissionados

 

1 – CARGOS COMISSIONADOS DE DIREÇÃO

CD I

1

CD II

2

SUBTOTAL

3

2 – CARGOS COMISSIONADOS DE GERÊNCIA EXECUTIVA

CGE I

2

CGE II

7

CGE III

21

SUBTOTAL

30

3 – CARGOS COMISSIONADOS DE ASSESSORIA

CA I

7

CA II

4

CA III

2

SUBTOTAL

13

4 – CARGOS COMISSIONADOS DE ASSISTÊNCIA

CAS I

15

CAS II

6

SUBTOTAL

21

5 – CARGOS COMISSIONADOS TÉCNICOS

CCT I

24

CCT II

20

CCT III

15

CCT IV

10

CCT V

7

SUBTOTAL

76

TOTAL GERAL

143

 

TABELA V

Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT e

Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ

Remuneração dos Cargos Comissionados de Direção, Gerência Executiva, Assessoria e Assistência

 

CARGO COMISSIONADO

REMUNERAÇÃO(R$)

CD I

8.000,00

CD II

7.600,00

CGE I

7.200,00

CGE II

6.400,00

CGE III

6.000,00

CA I

6.400,00

CA II

6.000,00

CA III

1.800,00

CAS I

1.500,00

CAS II

1.300,00

 

TABELA VI

Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT e

Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ

 

Remuneração dos Cargos Comissionados Técnicos

 

CARGO COMISSIONADO

VALOR REMUNERATÓRIO ADICIONAL (R$)

CCT V

1.521,00

CCT IV

1.111,50

CCT III

669,50

CCT II

590,20

CCT I

522,60

 

TABELA VII

Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT e

Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ

Limites de salários para os Empregos Públicos

 

NÍVEL

VALOR MÍNIMO (R$)

VALOR MÁXIMO (R$)

Superior

1.990,00

7.100,00

Médio

514,00

3.300,00

 

 

ANEXO II

 

TABELA I(vide Medida Provisória nº 155, de 23.12.2003)(Revogada pela Lei 10.871, de 2004)

 

ANEXO II

 

TABELA II
(Vide Medida Provisória nº 155, de 23.12.2003)(VETADO)

 

TABELA III
(
Revogada pela Lei 10.871, de 2004)

 

TABELA IV

(VETADO)

.