DECRETO Nº 6.144, DE 3 DE JULHO DE 2007

DOU 04/07/2007

 

Regulamenta a forma de habilitação e cohabilitação ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura - REIDI, instituído pelos arts. a da Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007.

 

         O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. a da Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007, D E C R E T A .

 

         Art. Este Decreto regulamenta a forma de habilitação e co-habilitação ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura - REIDI.

 

         Art. 2º O REIDI suspende a exigência da:

 

I -   Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes sobre a receita decorrente da:

 

a)   venda de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, quando adquiridos por pessoa jurídica habilitada ao regime, para incorporação em obras de infra-estrutura destinadas ao seu ativo imobilizado;

 

b)   venda de materiais de construção, quando adquiridos por pessoa jurídica habilitada ao regime, para utilização ou incorporação em obras de infra-estrutura destinadas ao seu ativo imobilizado; e

 

c) prestação de serviços, por pessoa jurídica estabelecida no País, à pessoa jurídica habilitada ao regime, quando aplicados em obras de infraestrutura destinadas ao seu ativo imobilizado; (Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

d) locação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos para utilização em obras de infraestrutura destinadas ao seu ativo imobilizado, quando contratada por pessoa jurídica habilitada ao regime;(Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

 

II -  Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS- Importação incidentes sobre:

 

a)   máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, quando importados diretamente por pessoa jurídica habilitada ao regime para incorporação em obras de infra-estrutura destinadas ao seu ativo imobilizado;

 

b)   materiais de construção, quando importados diretamente por pessoa jurídica habilitada ao regime para incorporação ou utilização em obras de infra-estrutura destinadas ao seu ativo imobilizado; e

 

c)   o pagamento de serviços importados diretamente por pessoa jurídica habilitada ao regime, quando aplicados em obras de infraestrutura destinadas ao seu ativo imobilizado." (NR) (Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

         Art. 3º A suspensão de que trata o art. 2º pode ser usufruída nas aquisições, locações e importações de bens e nas aquisições e importações de serviços, vinculadas ao projeto aprovado, realizadas no período de cinco anos, contados da data da habilitação da pessoa jurídica titular do projeto de infraestrutura, nos termos do § 2º do art. 7º. (Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

§ 1º O prazo para fruição do regime, para pessoa jurídica já habilitada em 16 de dezembro de 2009, fica acrescido do período transcorrido entre a data da aprovação do projeto e a data da habilitação da pessoa jurídica. (Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

§ 2º Para efeito do disposto no caput, considera-se adquirido no mercado interno ou importado o bem ou o serviço de que trata o art. 2º na data da contratação do negócio, independentemente da data do recebimento do bem ou da prestação do serviço.

  (Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

§ 3º O disposto no § 2º aplica-se quanto à locação de bens no mercado interno.(Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

§ 4º Considera-se data da contratação do negócio, a data de assinatura do contrato ou dos aditivos contratuais." (NR)(Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

         Art. 4º Somente poderá efetuar aquisições e importações de bens e serviços no regime do REIDI a pessoa jurídica previamente habilitada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

 

         Parágrafo único. Também poderá usufruir do regime do REIDI a pessoa jurídica co-habilitada.

 

         Art. 5º A habilitação de que trata o art. 4º somente poderá ser requerida por pessoa jurídica de direito privado titular de projeto para implantação de obras de infra-estrutura nos setores de:

 

I - transportes, alcançando exclusivamente: (Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

a)     rodovias e hidrovias; (Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

b)     portos organizados e instalações portuárias de uso privativo; (Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

c) trens urbanos e ferrovias, inclusive locomotivas e vagões; e (Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

c)     sistemas aeroportuários e sistemas de proteção ao vôo instalados em aeródromos públicos;(Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

III -     saneamento básico, alcançando exclusivamente abastecimento de água potável e esgotamento sanitário;(Alterado pelo art. 1º do Decreto nº 6.416, DOU 31/03/2008)

 

IV - irrigação; ou (Alterado pelo art. 1º do Decreto nº 6.416, DOU 31/03/2008)

 

V -     dutovias. (Alterado pelo art. 1º do Decreto nº 6.416, DOU 31/03/2008)

 

         § 1º Considera-se titular a pessoa jurídica que executar o projeto, incorporando a obra de infra-estrutura ao seu ativo imobilizado.

 

         § 2º A pessoa jurídica que aufira receitas decorrentes da execução por empreitada de obras de construção civil, contratada pela pessoa jurídica habilitada ao REIDI, poderá requerer cohabilitação ao regime. (Alterado pelo art. 1º do Decreto nº 6.167, DOU 25/07/2007) (Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

         § 3º Observado o disposto no § 4º, a pessoa jurídica a ser cohabilitada deverá: I - comprovar o atendimento de todos requisitos necessários para a habilitação ao REIDI; e II - cumprir as demais exigências estabelecidas para a fruição do regime.

 

         § 4º Para a obtenção da co-habilitação, fica dispensada a comprovação da titularidade do projeto de que trata o caput.

 

         Art. 6º O Ministério responsável pelo setor favorecido deverá definir, em portaria, os projetos que se enquadram nas disposições do art. 5º.

 

         § 1º Para efeitos do caput, exclusivamente nos casos de projetos com contratos regulados pelo poder público: (Alterado pelo art. 1º do Decreto nº 6.416, DOU 31/03/2008)

 

I -   os Ministérios deverão analisar se os custos do projeto foram estimados levando-se em conta a suspensão prevista no art. 2º, inclusive para cálculo de preços, tarifas, taxas ou receitas permitidas, sendo inadmissíveis projetos em que não tenha sido considerado o impacto da aplicação do REIDI; e

 

II -  os projetos que tenham contratos anteriores a 22 de janeiro de 2007, data da publicação da Medida Provisória nº 351, de 22 de janeiro de 2007, fixando preços, tarifas, taxas ou receitas permitidas somente poderão ser contemplados no REIDI na hipótese de ser celebrado aditivo contratual incorporando o impacto positivo da aplicação desse regime.

 

         § 2º O disposto no inciso II do § 1º não implica direito à aplicação do regime no período anterior à habilitação ou co-habilitação da pessoa jurídica vinculada ao projeto.

 

         § 3º Os projetos de que trata o caput serão considerados aprovados mediante a publicação no Diário Oficial da União da portaria do Ministério responsável pelo setor favorecido.

 

         § 4º Na portaria de que trata o § 3º, deverá constar:

 

I -   o nome empresarial e o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ da pessoa jurídica titular do projeto aprovado, que poderá requerer habilitação ao REIDI; e

 

II -  descrição do projeto, com a especificação do setor em que se enquadra, conforme definido no caput do art. 5º.

 

         § 5º Os autos do processo de análise do projeto ficarão arquivados e disponíveis no Ministério responsável, para consulta e fiscalização dos órgãos de controle.

 

         § 6º Não poderá se habilitar ou co-habilitar ao REIDI a pessoa jurídica:

 

I -   optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES ou pelo SIMPLES NACIONAL de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006; ou

 

II -  que esteja irregular em relação aos impostos e às contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

 

§ 7o  Não se aplica o disposto no inciso I do § 1º e no inciso I do § 9º no caso de contratação de empreendimentos de geração ou transmissão de energia elétrica, quando precedida de licitação na modalidade leilão. (Alterado pelo art. 1º do Decreto nº 6.167, DOU 25/07/2007) (Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

§ 8o  A pessoa jurídica referida no caput do art. 5o poderá apresentar os documentos de que tratam os incisos I, II e III do art. 7o ao Ministério responsável pela aprovação do projeto, o qual, após a devida análise, deverá fazer constar este fato na portaria de que trata o § 3o. (Alterado pelo art. 1º do Decreto nº 6.167, DOU 25/07/2007) (Revogado pelo art 3º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

§ 9º Os aditivos contratuais de que trata o § 4º do art. 3º deverão considerar o impacto positivo da aplicação do REIDI: (Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

I - para fins de cálculo de preços, tarifas, taxas ou receitas permitidos, nos casos de projetos com contratos regulados pelo Poder Público, devendo o Ministério responsável verificar se os custos do projeto foram devidamente reduzidos em face do aditivo celebrado; ou (Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

II - para fins de redução do preço contratado, nos demais casos, observados os termos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. (Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

§ 10. O descumprimento do disposto no § 9º acarretará o cancelamento da habilitação ou co-habilitação, nos termos do inciso II do art. 10. (Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

§ 11. O disposto neste artigo aplica-se inclusive na hipótese de obras de infraestrutura de competência dos Estados, Municípios ou Distrito Federal." (NR)

(Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)


         Art. 7º A habilitação e a co-habilitação ao REIDI devem ser requeridas à Secretaria da Receita Federal do Brasil por meio de formulários próprios, acompanhados:

 

I -   da inscrição do empresário no registro público de empresas mercantis ou do contrato de sociedade em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedade empresária, bem assim, no caso de sociedade empresária constituída como sociedade por ações, dos documentos que atestem o mandato de seus administradores;

 

II -  de indicação do titular da empresa ou relação dos sócios, pessoas físicas, bem assim dos diretores, gerentes, administradores e procuradores, com indicação do número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e respectivos endereços;

 

III - de relação das pessoas jurídicas sócias, com indicação do número de inscrição no CNPJ, bem assim de seus respectivos sócios, pessoas físicas, diretores, gerentes, administradores e procuradores, com indicação do número de inscrição no CPF e respectivos endereços;

 

IV - cópia da portaria de que trata o art. 6º; e V - documentos comprobatórios da regularidade fiscal da pessoa jurídica requerente em relação aos impostos e às contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

 

         § 1º Além da documentação relacionada no caput, a pessoa jurídica a ser co-habilitada deverá apresentar contrato com a pessoa jurídica habilitada ao REIDI, cujo objeto seja exclusivamente a execução de obras de construção civil referentes ao projeto aprovado pela portaria mencionada no inciso IV do caput. (Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

         § 2º A habilitação ou co-habilitação será formalizada por meio de ato da Secretaria da Receita Federal do Brasil, publicado no Diário Oficial da União.

 
         § 3o  A apresentação dos documentos de que tratam os incisos I, II e III do caput fica dispensada se atendido o disposto no § 8o do art. 6o.
(Alterado pelo art. 1º do Decreto nº 6.167, DOU 25/07/2007) (Revogado pelo art 3º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

         Art. 8º A pessoa jurídica deverá solicitar habilitação ou cohabilitação separadamente para cada projeto a que estiver vinculada, nos termos do art. 7º.

 

         Art. 9º Concluída a participação da pessoa jurídica no projeto, deverá ser solicitado, no prazo de trinta dias, contado da data em que adimplido o objeto do contrato, o cancelamento da respectiva habilitação ou co-habilitação, nos termos do inciso I do art. 10. (Alterado pelo art 1º do Decreto nº 7.367, DOU 26/11/2010)

 

         Parágrafo único. O descumprimento do disposto no caput sujeita a pessoa jurídica à multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário ou fração de atraso, nos termos do art. 57, inciso I, da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

 

         Art. 10. O cancelamento da habilitação ou co-habilitação ocorrerá: I - a pedido; ou II - de ofício, sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer, ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para habilitação ou co-habilitação ao regime.

 

         § 1º O pedido de cancelamento da habilitação ou co-habilitação, no caso do inciso I do caput, deverá ser protocolizado junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil.

 

         § 2º O cancelamento da habilitação ou co-habilitação será formalizado por meio de ato da Secretaria da Receita Federal do Brasil, publicado no Diário Oficial da União.

 

         § 3º O cancelamento da habilitação implica o cancelamento automático das co-habilitações a ela vinculadas.

 

         § 4º A pessoa jurídica que tiver a habilitação ou co-habilitação cancelada não poderá, em relação ao projeto correspondente à habilitação ou à co-habilitação cancelada, efetuar aquisições e importações ao amparo do REIDI de bens e serviços destinados ao referido projeto. (Alterado pelo art. 1º do Decreto nº 6.416, DOU 31/03/2008)

 

         Art. 11. Nos casos de suspensão de que trata o inciso I do art. 2º, a pessoa jurídica vendedora ou prestadora de serviços deve fazer constar na nota fiscal o número da portaria que aprovou o projeto, o número do ato que concedeu a habilitação ou a co-habilitação ao REIDI à pessoa jurídica adquirente e, conforme o caso, a expressão:

 

I -   "Venda de bens efetuada com suspensão da exigência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS", com a especificação do dispositivo legal correspondente; ou

 

II -  "Venda de serviços efetuada com suspensão da exigência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS", com a especificação do dispositivo legal correspondente.

 

         Art. 12. A suspensão da exigência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda de bens e serviços para pessoa jurídica habilitada ao REIDI não impede a manutenção e a utilização dos créditos pela pessoa jurídica vendedora, no caso de esta ser tributada no regime de apuração não-cumulativa dessas contribuições.

 

         Art. 13. A aquisição de bens ou de serviços com a suspensão prevista no REIDI não gera, para o adquirente, direito ao desconto de créditos apurados na forma do art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003.

 
         Parágrafo único.  O disposto no caput não se aplica quando a pessoa jurídica habilitada ou co-habilitada optar por efetuar aquisições e importações fora do REIDI, sem a suspensão de que trata o art. 2o.
(Alterado pelo art. 1º do Decreto nº 6.167, DOU 25/07/2007)

         Art. 14. A suspensão de que trata o art. 2º converte-se em alíquota zero após a incorporação ou utilização, na obra de infraestrutura, dos bens ou dos serviços adquiridos ou importados com o regime do REIDI.

 

         § 1º Na hipótese de não ser efetuada a incorporação ou utilização de que trata o caput, a pessoa jurídica beneficiária do REIDI fica obrigada a recolher as contribuições não pagas em função da suspensão de que trata o art. 2º, acrescidas de juros e multa de mora ou de ofício, na forma da lei, contados a partir da data de aquisição ou do registro da Declaração de Importação - DI, na condição de:

 

I -   contribuinte, em relação à Contribuição para o PIS/PASEP- Importação e à COFINS-Importação; ou

 

II -  responsável, em relação à Contribuição para o PIS/PASEP e à COFINS.

 

         § 2º O pagamento dos acréscimos legais e da penalidade de que trata o § 1º não gera, para a pessoa jurídica beneficiária do REIDI, direito ao desconto de créditos apurados na forma do art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002, do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003, e do art. 15 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004.

 

         Art. 15. Será divulgado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil a relação das pessoas jurídicas habilitadas e co-habilitadas ao REIDI, na qual constará o projeto a que cada pessoa jurídica está vinculada e a respectiva data de habilitação ou co-habilitação.

 

         Art. 16. A Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinará, no âmbito de sua competência, a aplicação das disposições deste Decreto, inclusive em relação aos procedimentos para habilitação e co-habilitação ao REIDI.

 

         Art. 17. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

 

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Nelson Machado