Economia e Banco Central discutirão em Washington questões econômicas e financeiras relacionadas ao país
O Ministério da Economia (ME) e o Banco Central do Brasil (BC) participam, a partir desta quinta-feira (17/10), das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em Washington, nos Estados Unidos. Os encontros, que seguem até o próximo domingo (20/10), reúnem ministros de Finanças, presidentes de Bancos Centrais e outras autoridades para discutir questões econômicas e financeiras de interesse internacional.
A delegação brasileira é composta pelo presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto; pelo secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo; pelo secretário de Assuntos Econômicos Internacionais, Erivaldo Gomes; pela diretora de Assuntos Internacionais do BC, Fernanda Nechio; e pelo secretário executivo da Câmara Executiva do Comércio Exterior (Camex), Carlos Pio.
Além das reuniões oficiais promovidas por FMI e Banco Mundial, haverá reuniões bilaterais e encontros de outros mecanismos de cooperação internacional, como o G-20, o G-24 e os Brics – coordenação entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Em pauta
O principal desafio das autoridades mundiais é desenvolver estratégias para enfrentar o cenário de desaceleração econômica global, agravado por fatores como riscos de recessão nas grandes economias, incertezas causadas pelo Brexit, com a saída do Reino Unido da União Europeia, e tensões geopolíticas e comerciais.
Uma das questões mais importantes a ser tratada é a conclusão da 15ª Revisão Geral de Cotas do FMI, que definirá aspectos de governança e estratégias para a manutenção de um nível adequado de recursos a fim de que o Fundo possa cumprir seu papel, especialmente diante do cenário de incertezas da economia mundial.
Outros temas em pauta incluem investimentos de qualidade em infraestrutura, tributação da economia digital, papel do comércio internacional e das cadeias de valor globais no desenvolvimento, e segurança das criptomoedas.
Fonte: economia.gov.br