Nas três semanas do mês, balança comercial acumula superávit de US$ 1,5 bi
Brasília (21 de janeiro) – A balança comercial registrou déficit de US$ 1,985 bilhão na terceira semana de janeiro de 2019. Esse é o resultado de exportações no valor de US$ 3,536 bilhões e importações de US$ 5,521 bilhões. Neste primeiro mês do ano, as exportações somaram US$ 12,708 bilhões e as importações, US$ 11,134 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,574 bilhão.
Confira aqui os dados completos da balança comercial.
A média das exportações da terceira semana chegou a US$ 707,3 milhões, 38,3% abaixo da média de US$ 1,146 bilhão até a segunda semana. Houve queda nas exportações de produtos manufaturados (-50,3%, de US$ 485,5 milhões para US$ 241,5 milhões, em razão, principalmente, de plataforma para extração de petróleo, aviões, laminados planos de ferro e aço, veículos de carga, gasolina) e básicos (-41,5%, de US$ 506,2 milhões para US$ 296,0 milhões, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, soja em grão, milho em grão, algodão em bruto). Por outro lado, cresceram as exportações de produtos semimanufaturados (10%, de US$ 154,4 milhões para US$ 169,8 milhões, em razão de celulose, ferro fundido, alumínio em bruto, madeira serrada ou fendida, ceras vegetais).
Do lado das importações, houve crescimento de 57,4% sobre a segunda semana (média de US$ 1,104 bilhão sobre média de US$ 701,6 milhões até a segunda semana). Esse aumento pode ser explicado, principalmente, pelo aumento nos gastos com adubos e fertilizantes, aeronaves e peças, combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, filamentos e fibras sintéticas e artificiais.
Mês
Nas primeiras três semanas de janeiro, as médias das exportações foi de US$ 977,5 milhões, superior à US$ 774 milhões de janeiro de 2018, aumento de 26,3%, em razão do crescimento nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (35,2%, de US$ 289,8 milhões para US$ 391,6 milhões, por conta de plataforma para extração de petróleo, gasolina, óleos combustíveis, partes de motores e turbinas para aviação, aviões, laminados planos de ferro ou aço); semimanufaturados (34,1%, de US$ 119,5 milhões para US$ 160,3 milhões, por conta de celulose, semimanufaturados de ferro ou aço, ouro em formas semimanufaturadas, ferro fundido, catodos de cobre, alumínio em bruto) e básicos (23,9%, de US$ 343,3 milhões para US$ 425,4 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, milho em grão, minério de ferro, soja em grão, farelo de soja, algodão em bruto). Em relação a dezembro de 2018, as exportações permaneceram estáveis, em virtude da queda nas exportações de produtos básicos (-13,1%, de US$ 489,6 milhões para US$ 425,4 milhões) e dos aumentos nas vendas de produtos semimanufaturados (20,6%, de US$ 132,9 milhões para US$ 160,3 milhões) e manufaturados (10,2%, de US$ 355,3 milhões para US$ 391,6 milhões).
Nas importações, a média diária até a terceira semana de janeiro de 2019 (US$ 856,5 milhões) ficou 32,7% acima da média de janeiro de 2018 (US$ 645,6 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com aeronaves e peças (152%), adubos e fertilizantes (89,6%), químicos orgânicos e inorgânicos (22,4%), plásticos e obras (12,9%), equipamentos mecânicos (5,5%). Ante dezembro/2018, houve crescimento de 32,6%, pelos aumentos em equipamentos elétricos e eletrônicos (41,8%), plásticos e obras (38,6%), químicos orgânicos e inorgânicos (27,5%), equipamentos mecânicos (14%) e veículos automóveis e partes (12,4%).
Fonte: mdic.gov.br