No mês, houve crescimento de 11,9%, em razão do aumento nas vendas de manufaturados, semimanufaturados e básicos
Brasília (19 de março) – Na terceira semana de março de 2018, a balança comercial teve superávit de US$ 1,672 bilhão – com exportações no valor de US$ 4,910 bilhões e importações de US$ 3,238 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 45,997 bilhões e as importações, US$ 34,678 bilhões, com saldo positivo de US$ 11,319 bilhões.
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Semana
A média das exportações da terceira semana deste mês (US$ 981,9 milhões) ficou 1% acima da média até a segunda semana (US$ 972,4 milhões) em função do aumento das vendas externas de produtos básicos (8,4%, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, carnes de frango e bovina, café em grão, bovinos vivos) e semimanufaturados (7%, em razão de semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, açúcar em bruto, catodos de cobre, madeira em estilhas, madeira serrada ou fendida). Já as vendas de produtos manufaturados tiveram queda (-9,3%, causada, principalmente, por óleos combustíveis, óxidos e hidróxidos de alumínio, suco de laranja congelado, polímeros plásticos, tubos de ferro fundido, gasolina).
Nas importações, houve retração de 6,2%, sobre igual período comparativo (média da terceira semana, US$ 647,6 milhões sobre média até a segunda semana, US$ 690,2 milhões), explicada, principalmente, pela diminuição nos gastos com equipamentos elétricos e eletrônicos, equipamentos mecânicos, químicos orgânicos e inorgânicos, siderúrgicos, plásticos e obras, veículos automóveis e partes.
Mês
No mês, as exportações foram de US$ 11,717 bilhões e as importações, de US$ 8,069 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,647 bilhões. Nos embarques ao exterior, comparadas as médias até a terceira semana de março de 2018 (US$ 976,4 milhões) com a de março de 2017 (US$ 872,8 milhões), houve crescimento de 11,9%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (22,9%, por conta de celulose, ferro-ligas, produtos semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, madeira serrada ou fendida, zinco em bruto), básicos (12,7%, em função, principalmente, de petróleo em bruto, soja em grão, farelo de soja, milho em grão, fumo em folhas, carne bovina) e manufaturados (7,4%, causado por óleos combustíveis, aviões, máquinas e aparelhos para terraplanagem, veículos de carga, óxidos e hidróxidos de alumínio). Em relação a fevereiro deste ano, houve crescimento de 1,5%, em virtude do aumento nas vendas de produtos básicos (29,7%) e semimanufaturados (1,7%), enquanto que caíram as vendas de produtos manufaturados (-22,6%).
Nas importações, a média diária até a terceira semana de março de 2018 (US$ 672,4 milhões), ficou 19,5% acima da média de março de 2017 (US$ 562,5 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (48,2%), químicos orgânicos e inorgânicos (31,7%), veículos automóveis e partes (24,9%), equipamentos elétricos e eletrônicos (17,5%), equipamentos mecânicos (11,2%). Na comparação com fevereiro deste ano, houve queda de 2,5%, pelas diminuições em adubos e fertilizantes (-22,9%), farmacêuticos (-12,9%), químicos orgânicos e inorgânicos (-6,8%), veículos automóveis e partes (-5%) e equipamentos elétricos e eletrônicos (-3,4%).
Fonte: mdic.gov.br