Terceira semana de junho tem superávit de US$ 1,970 bi

No ano, vendas externas totalizam US$ 104,066 bilhões e compras, US$ 76,994 bilhões, com saldo positivo de US$ 27,072 bilhões

Brasília (18 de junho) – Na terceira semana de junho, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,970 bilhão – resultado de exportações de US$ 5,571 bilhões e importações de US$ 3,600 bilhões. No mês, as exportações chegam a US$ 10,434 bilhões e as importações, a US$ 7,535 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,899 bilhões. No acumulado do ano, as vendas externas totalizam US$ 104,066 bilhões e as compras, US$ 76,994 bilhões, com superávit de US$ 27,072 bilhões.

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Mês

A média das exportações da terceira semana (US$ 1,114 bilhão) ficou 37,5% acima da média até a segunda  semana (US$ 810,5 milhões), em razão do aumento nas exportações das três categorias de produtos: básicos (60,2%, por conta de soja em grãos, farelo de soja, petróleo em bruto, minério de ferro, minério de cobre, café em grãos); semimanufaturados (28,2%, em razão de celulose, ferro-ligas, ouro em formas semimanufaturadas, ferro fundido, açúcar em bruto, couros e peles) e manufaturados (18,9%,  em função, principalmente, de suco de laranja não congelado, óleos combustíveis, aviões, automóveis de passageiros, veículos de carga, torneiras, válvulas e partes).

Nas importações, houve crescimento de 9,8%, sobre igual período comparativo – média da terceira semana (US$ 720,1 milhões) sobre a média até a segunda semana (US$ 655,8 milhões). O aumento é explicado, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, automóveis e partes, equipamentos mecânicos, aeronaves e peças, instrumentos de ótica e precisão.

Ano

Nas exportações, comparadas as médias até a terceira semana de junho deste ano (US$ 948,5 milhões) e a de junho do ano passado (US$ 941,9 milhões), houve crescimento de 0,7%, em razão do aumento nas vendas de produtos manufaturados (13,5%, por conta de óleos combustíveis, aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, máquinas e aparelhos para terraplanagem, tubos flexíveis de ferro e aço). Por outro lado, caíram as vendas de produtos semimanufaturados (-16,5%, por conta de açúcar em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, semimanufaturados de ferro e aço, madeira em estilhas, zinco em bruto) e básicos (-2,2%, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, carne bovina e de frango, milho em grãos, fumo em folhas). Já em relação a maio de 2018, houve crescimento de 3,5%, em virtude dos aumentos nas vendas de bens manufaturados (41,2%) e semimanufaturados (4%). Neste comparativo, houve queda nos embarques de produtos básicos (-14,5%).

Em relação às importações, a média diária até a terceira semana deste mês (US$ 685 milhões), ficou 14,2% acima da média de junho de 2017 (US$ 599,8 milhões). Nessa comparação, cresceram os gastos, principalmente, com químicos orgânicos e inorgânicos (44%), veículos automóveis e partes (40,8%), produtos farmacêuticos (26,2%), equipamentos mecânicos (25,4%) e equipamentos eletroeletrônicos (19,4%). Na comparação com maio último, houve crescimento de 8,5%, pelos aumentos dos embarques de químicos orgânicos e inorgânicos (28,8%), veículos automóveis e partes (22,6%), adubos e fertilizantes (20,7%), equipamentos mecânicos (8,8%), e equipamentos eletroeletrônicos (6,6%).

 

Fonte: mdic.gov.br