BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
SETEMBRO 2017 – 4ª semana
- RESULTADOS GERAIS
Na quarta semana de setembro de 2017, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,270 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 4,808 bilhões e importações de US$ 3,538 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 14,031 bilhões e as importações, US$ 10,192 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,839 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 159,973 bilhões e as importações, US$ 108,028 bilhões, com saldo positivo de US$ 51,945 bilhões.
- ANÁLISE DA SEMANA
A média das exportações da 4ª semana chegou a US$ 961,5 milhões, 4,3% acima da média de US$ 922,3 milhões até a 3ª semana, em razão do aumento nas exportações de produtos semimanufaturados (+8,0%, de US$ 144,1 milhões para US$ 155,6 milhões, em razão de açúcar em bruto, catodos de cobre, semimanufaturados de ferro/aço, ferro fundido, estanho em bruto) e básicos (+6,8%, de US$ 417,0 milhões para US$ 445,2 milhões, por conta de minério de ferro, petróleo em bruto, farelo de soja, minério de cobre, cinzas e resíduos de metais preciosos). Por outro lado, caíram as vendas de produtos manufaturados (-1,9%, de US$ 347,1 milhões para US$ 340,5 milhões, em razão de aviões, motores e turbinas para aviação, etanol, coque e betume de petróleo, automóveis de passageiros).
Do lado das importações, apontou-se aumento de 6,3%, sobre igual período comparativo (média da 4ª semana, US$ 707,5 milhões sobre a média até a 3ª semana, US$ 665,4 milhões), explicado, principalmente, pelo crescimento nos gastos com bebidas e álcool, combustíveis e lubrificantes, farmacêuticos, instrumento de ótica e precisão e equipamentos eletroeletrônicos.
- ANÁLISE DO MÊS
Nas exportações, comparadas as médias até a 4ª semana de setembro/2017 (US$ 935,4 milhões) com a de setembro/2016 (US$ 752,4 milhões), houve crescimento de 24,3%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: básicos (+36,5%, de US$ 312,4 milhões para US$ 426,4 milhões, por conta, principalmente, de soja em grãos, milho em grãos, minério de ferro, petróleo em bruto, carnes bovina e de frango), manufaturados (+18,1%, de US$ 292,1 milhões para US$ 344,9 milhões, por conta de automóveis de passageiros, torneiras, válvulas e partes, óxidos e hidróxidos de alumínio, máquinas e aparelhos para terraplanagem, compostos de funções nitrogenadas) e semimanufaturados (+13,9%, de US$ 129,9 milhões para US$ 147,9 milhões, por conta de ferro-ligas, açúcar em bruto, celulose, catodos de cobre, ferro fundido). Relativamente a agosto/2017, houve crescimento de 10,5%, em virtude do aumento nas exportações de produtos semimanufaturados (+21,9%, de US$ 121,4 milhões para US$ 147,9 milhões), básicos (+9,3%, de US$ 390,3 milhões para US$ 426,4 milhões) e manufaturados (+9,2%, de US$ 315,9 milhões para US$ 344,9 milhões).
Nas importações, a média diária até a 4ª semana de setembro/2017, de US$ 679,4 milhões, ficou 19,0% acima da média de setembro/2016 (US$ 570,8 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com equipamentos eletroeletrônicos (+35,2%), químicos orgânicos e inorgânicos (+31,3%), combustíveis e lubrificantes (25,3%), veículos automóveis e partes (+17,3%) e equipamentos mecânicos (+14,2%). Ante agosto/2017, houve crescimento de 12,6%, pelos aumentos em siderúrgicos (+28,3%), químicos orgânicos e inorgânicos (+27,0%), equipamentos mecânicos (+21,4%), plásticos e obras (+19,7%) e equipamentos eletroeletrônicos (+13,5%).
SECEX/DEAEX
25.09.2017
Fonte: mdic.gov.br