O ministro interino Marcos Montes (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) recebeu, na tarde desta segunda-feira (6), o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), Ubiracy Fonseca, e outros diretores e representantes da associação. O Brasil é o 14º maior produtor de amendoim e a entidade quer aumentar as exportações do produto, principalmente para a China.
Os dirigentes da associação falaram sobre a importância da produção de amendoim in natura, que em 2018 atingiu 515 mil toneladas. O Brasil exportou 266 milhões de dólares de amendoim in natura no ano passado e 26 milhões do produto processado.
Nos últimos quatro anos, as empresas do setor investiram cerca de R$ 200 milhões em inovação, infraestrutura e logística, por terem planos de expansão nos mercados interno e externo. São Paulo concentra a maior parte da produção de amendoim, em virtude das condições favoráveis de clima e solo. O amendoim é o nut preferido do brasileiro, à frente da castanha de caju, da castanha do Pará, do mix de nuts e de outros produtos.
A Abicab implantou há 17 anos o Programa Pró-Amendoim, responsável por garantir qualidade e segurança na produção. As dez empresas participantes do programa recebem o selo “Qualidade certificada Pró-Amendoim-Abicab”, indicando que fabricam produtos totalmente seguros e sem aflatoxinas (micotoxinas produzidas por fungos). O programa é constantemente atualizado para que a garantia de qualidade dos produtos disponíveis, tanto no mercado interno quanto no de exportação, mantenha-se dentro dos padrões exigidos por meio de auditorias e monitoramento.
Nos últimos cinco anos foram exportados, em média, 45 mil toneladas de óleo de amendoim, que corresponde a cerca de 63 milhões de dólares. Os principais destinos são: Itália, China e Países Baixos.
Fonte: agricultura.gov.br